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sábado, 25 de abril de 2009

Chocolate: tem como não amar?!

Saiba o que faz esse alimento ser tão irresistível!


Páscoa é tempo de ganhar muitos ovos de chocolate! Huuumm... Quem aí mal pode esperar para sentir o primeiro pedaço a derreter na boca? Com certeza, muita gente. Afinal, é difícil achar alguém que não goste de chocolate. Mas o que será que essa guloseima tem que outros alimentos não têm? Conheça os segredos desse doce que, dizem, afasta a tristeza e é capaz de apaixonar multidões!


Oba! Ele chegou!

Ilustração: Lula.

Quando colocamos um chocolate na boca, muitas coisas acontecem no nosso cérebro. A própria textura do doce em contato com a nossa língua já ativa uma região cerebral relacionada aos sabores que mais gostamos. Ela se chama córtex órbito-frontal e fica na parte da frente do rosto, logo acima dos olhos.
Então, nosso cérebro já pensa: oba, chocolate! Sabe por quê? A textura sedosa e cremosa desse alimento revela algo muito importante sobre ele: seu teor de gordura.

“A primeira coisa que gostamos no chocolate é ele ser altamente gorduroso”, conta a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O cérebro valoriza muito a gordura, por ela ser o nutriente mais calórico, ou seja, que gera mais energia para o corpo.

Para completar, o chocolate apresenta ainda duas substâncias – a feniletilamina e a cafeína –, que ativam o chamado sistema de recompensa do cérebro, um conjunto de estruturas cerebrais que sinaliza quando algo é bom.

Para o vencedor... um chocolate!

Ilustração: Mario Bag.


Além de todas essas características, existe um fator muito importante que torna o chocolate um alimento tão querido. Nós aprendemos desde pequenos a associá-lo a um prêmio! Quantas vezes um chocolate é a recompensa por você ter raspado o prato do almoço? Ou é a sobremesa especial que você só pode comer no fim de semana? Desse jeito, o cérebro aprende a associar o chocolate a algo bom!

Diante de tudo isso, você pode até estar pensando que aquele seu amigo que não gosta de chocolate deve ser meio maluco das ideias... Mas saiba que é perfeitamente normal não gostar de chocolate.

“As pessoas têm diferenças de gosto e de sensibilidade aos alimentos”, explica Suzana. “Também depende do quanto a pessoa associa chocolate a recompensa. Se o chocolate lembra uma pessoa que ela não gosta ou se ela já passou muito mal quando comeu um bombom, há boas chances de que deteste chocolate!”

Fonte de alegria
E a história de que o chocolate deixa as pessoas felizes? É verdadeira ou não? O que acontece é que o chocolate tem uma substância, o triptofano, que ajuda a produzir a chamada serotonina, uma substância que torna as pessoas mais calmas, relaxadas e felizes ao ser liberada pelos neurônios, as células do cérebro.

A baixa quantidade de serotonina tende a deixar as pessoas deprimidas. Mas isso não significa que quem não come chocolate fica triste. Existem outros fatores que estimulam a produção da serotonina. O próprio Sol tem um papel essencial na formação dessa substância. “Para quem mora em países frios, onde o Sol quase não aparece, comer chocolate pode suprir essa necessidade”, conta Suzana.

Aprecie com moderação!

Ilustração: Ivan Zigg.


É verdade que o chocolate faz bem e tem nutrientes importantes para que o nosso cérebro funcione direitinho. Mas se você estava pensando em usar essa desculpa para se entupir de ovos de Páscoa, pode tirar o cavalinho da chuva! Como já foi dito, o chocolate contém muita gordura, que, em excesso, causa uma série de problemas, como a obesidade e doenças do coração.

“Para fazer bem ao cérebro e ao nosso corpo, é preciso ter uma dieta variada, rica em legumes e alimentos saudáveis”, conta Suzana. “O problema não é comer chocolate, é comer só chocolate!”

Então, nada de exageros nessa Páscoa! Fora isso, delicie-se com o chocolate que, seja em forma de ovo, barra ou bombom, tem todos os elementos para ser mesmo ir-re-sis-tí-vel!



Tatiane Leal
Ciência Hoje das Crianças

Como vivem os índios hoje?

Descubra como é o dia-a-dia dos grupos indígenas no século 21


Em 19 de abril, celebra-se o Dia do Índio. Ótima oportunidade para que você se pergunte: como vivem hoje os primeiros habitantes do Brasil? Muito tempo se passou desde que os portugueses chegaram aqui e conheceram esses povos cheios de tradições. Mais de 500 anos depois, qual é o resultado desse encontro de culturas? Pegue seu cocar e embarque nessa viagem ao mundo indígena moderno!

Por toda a parte...

Índio participa da construção de uma canoa a partir da casca de um jabotá.

Você, que está acostumado a pensar que os índios vivem na floresta, já os imaginou morando no meio do sertão? Ou na beira da praia? Pois saiba que isso é comum, especialmente na região Nordeste! Apesar disso, a maioria dos 740 mil indígenas encontrados hoje no Brasil habita regiões de floresta, em terras destinadas pelo governo a eles. Muitas dessas terras ficam no estado do Amazonas, mas também existem grupos indígenas nos outros estados da região Norte e na região Centro-Oeste, além do Nordeste e do Sudeste.

Nessas terras, os índios vivem em aldeias, em que geralmente eles mesmos produzem seu próprio alimento. As famílias se ajudam e as crianças são criadas livremente. Até aí, nada diferente dos indígenas que viviam por aqui há 500 anos. Mas saiba que, nesse tempo, muita coisa mudou. “Os índios não poderiam ter vivido em contato com o homem branco por cinco séculos e continuarem exatamente da mesma forma”, explica o antropólogo João Pacheco de Oliveira, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Quer um exemplo? “É muito difícil encontrar hoje índios sem roupa em uma aldeia”, conta.

Crianças indígenas também frequentam a escola (foto: Anderson Marcello).

Mistureba!
Os índios atuais absorveram diversas práticas que não pertencem à sua cultura. Muitas crianças indígenas frequentam escolas, mantidas nas aldeias pela Fundação Nacional do Índio, e aprendem o português. Mas isso não quer dizer que os indígenas tenham abandonado suas tradições, como os rituais religiosos e as danças.

“A troca cultural não destrói necessariamente uma cultura”, explica João Pacheco. “É natural que a primeira reação do ser humano ao ver as tradições de outro povo seja a curiosidade e não a hostilidade. Os indígenas têm a possibilidade de praticar as duas culturas, sem se tornarem menos índios por causa disso.”

Quer ver como é possível? Quando alguém fica doente em uma aldeia, a pessoa é tratada ali mesmo. Isso porque os índios têm muitos conhecimentos para utilizar ervas e plantas no tratamento de moléstias. Além disso, existe o pajé, um curandeiro responsável por cuidar dos doentes. Mas, quando o caso é grave e não pode ser resolvido dentro da aldeia, o jeito é levar o doente a um hospital.

Nas cidades
Agora que você já conhece essa mistura cultural, não vai se surpreender tanto ao descobrir que os índios chegaram às grandes cidades. “Em lugares como Manaus e São Paulo, eles têm movimentos organizados”, conta João Pacheco de Oliveira. “Assim, conseguem manter uma vida coletiva de cooperação e promover encontros em que mantém suas atividades rituais.”

Depois de saber de tudo isso, dá para ver que pessoas de diferentes culturas podem conviver em harmonia e aprender uns com os outros. “Conviver com índios seria uma experiência maravilhosa para qualquer criança. Eles têm muito a contar e a ensinar”, garante João Pacheco de Oliveira. De fato, quem aí não gostaria de ter um amigo indígena?


Tatiane Leal
Ciência Hoje das Crianças

Bate coração

Exposição apresenta curiosidades sobre o órgão que já foi considerado o lar das emoções

Um dos atrativos da exposição Vias do coração é um programa de computador que calcula quantas vezes o seu coração já bateu até hoje (fotos: Mara Figueira).



Quantas vezes o seu coração já bateu até hoje? Se você nunca parou para pensar a respeito, mas ficou curioso diante da pergunta, que tal descobrir a resposta? Não, não é preciso fazer contas mirabolantes. Apenas aceite um convite para visitar a exposição Vias do coração, que está em cartaz na Casa da Ciência, no Rio de Janeiro, até 26 de abril.


Na mostra, você tem a chance de montar e desmontar a réplica em tamanho grande de um coração, saber quantas vezes esse órgão bate por dia e ainda usar os ouvidos para perceber como o seu ritmo acelera diante de algumas situações, como uma final de campeonato, um susto ou uma corrida (veja o vídeo abaixo e comprove!).


Batida acelerada

Do tamanho de um punho fechado, o coração funciona como uma bomba, impulsionando o sangue pelo corpo inteiro por meio dos vasos sanguíneos, como as veias e as artérias.

Esse órgão costuma bater mais quando nos exercitamos porque é preciso que o sangue possa alcançar os músculos mais rapidamente, já que ele contém o oxigênio necessário para suportar o esforço físico.

Quando estamos em repouso, porém, o coração bate mais devagar e bombeia em torno de cinco litros de sangue por minuto: o equivalente a duas garrafas enormes de refrigerante.

No caso de pessoas jovens e que estão acostumadas a realizar exercícios físicos intensos, como maratonistas e atletas em geral, porém, esse órgão é capaz de atingir uma marca cinco vezes maior: 25 litros por minutos, sendo que essa é apenas um das muitas curiosidades apresentadas pela mostra em cartaz no Rio de Janeiro.

Mundo microscópico
Você, por exemplo, conseguiria dizer qual a diferença entre o sangue humano e o dos sapos? A exposição Vias do coração lhe dá a oportunidade de encontrar a resposta na prática: observando os dois tipos de sangue através do microscópio! Nos equipamentos, aliás, você ainda pode ver as veias e as artérias, um pedaço do músculo do coração, as células do sangue...

Depois dos minúsculos detalhes que os nossos olhos não podem ver, chega a hora de conhecer um perigo que ronda a saúde de milhões de brasileiros e também permanece desconhecido por muitos: a hipertensão arterial. Já ouviu falar sobre isso?

A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias quando é bombeado pelo coração. Quando a pressão arterial apresenta-se constantemente elevada, dizemos que a pessoa está com hipertensão arterial. A famosa “pressão alta” é um problema de saúde que pode levar a complicações sérias.


A exposição Vias do coração explica, em painéis e em um jogo virtual, como prevenir a hipertensão arterial (foto: Divulgação).


A boa notícia é que isso pode ser prevenido, como explica, em painéis e em um jogo virtual, a exposição Vias do coração. Brincando, é possível descobrir como se comporta a pressão arterial em várias situações do dia-a-dia e, assim, saber o que deve ser feito em benefício da saúde no cotidiano.

Portanto, prepare-se: na exposição Vias do coração, você vai mergulhar nos mistérios desse órgão que, até o século 18, era considerado o lar das sensações. Vai saber que o coração perdeu esse posto para o lado direito do cérebro, que, hoje sabemos, processa as emoções. Mas, com certeza, descobrir tudo isso só vai aumentar o seu interesse por essa parte do corpo humano e suas batidas ritmadas.



Exposição Vias do coração
Casa da Ciência
Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ
Rua Lauro Muller 3, Botafogo, Rio de Janeiro/RJ
Até 26 de abril.
Terça a sexta, das 9 às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 20h.
Grátis!


Mara Figueira
Ciência Hoje das Crianças



sábado, 4 de abril de 2009

Como funciona a defesa das borboletas-monarca?

Cores vivas e contrastantes avisam aos predadores: comer essa espécie não é uma boa ideia

(Foto: http://www.flickr.com/photos/nbarreto)


As borboletas são animais delicados e muito importantes na polinização de flores, mas quem pensa que todas elas são absolutamente inofensivas está redondamente enganado. Os lepidópteros – ordem à qual as borboletas e mariposas pertencem – têm estratégias incríveis para manter seus inimigos afastados. Você poderia imaginar, por exemplo, que uma borboleta em pleno voo seria capaz de advertir seus predadores de que ela pode não ser uma boa refeição para eles?

Pois isso acontece. Algumas borboletas, como a monarca (Danaus plexippus), apresentam cores vivas e contrastantes, que servem como um aviso para os predadores. Essas cores indicam que elas não têm um gosto agradável e podem causar diversas reações a predadores, como náusea, vômito e, até mesmo, a morte. De alguma forma, certos inimigos naturais entendem a sinalização e aprendem a evitar atacar as borboletas com essas cores.


Existem, porém, outras espécies de borboletas que poderiam ser bem agradáveis ao paladar dos predadores, mas que imitam o padrão de cor das monarcas e, dessa forma, evitam ser devoradas. Esse tipo de imitação, que aconteceu naturalmente ao longo da evolução da espécie, é chamado de mimetismo e é considerado pelos pesquisadores como uma estratégia de defesa, porque predadores evitarão também essas borboletas imitadoras.

Na verdade, as borboletas dão amostras de suas estratégias desde o período em que ainda são lagartas. Nesta fase jovem do ciclo de vida, os lepidópteros ficam muito tempo expostos enquanto se alimentam e correm risco de serem atacados. Por essa razão, também precisam de boas estratégias de proteção contra predadores.

Atente para como as lagartas da borboleta-monarca conseguem isso: depois que as fêmeas adultas colocam seus ovos nos botões das flores ou sob as folhas de uma planta tóxica conhecida como oficial-de-sala (Asclepias curassavica), eles eclodem, e deles nascem pequenas lagartas. Enquanto essas lagartas se alimentam, vão acumulando em seus corpos as substâncias tóxicas que as tornam desagradáveis ao paladar de certas espécies, como pássaros. E não é só isso. Durante o desenvolvimento e as transformações das lagartas (metamorfose), as substâncias tóxicas passarão para a pupa e, depois, para a borboleta adulta. Por isso, em todas as fases da sua vida, a monarca provocará a mesma reação de rejeição nesses predadores.

As monarcas não sabem, mas são danadas!

Raquel Sanzovo Pires de Campos e
Lúcia Maria Paleari
Instituto de Biociências
Universidade Estadual Paulista - Botucatu

Estrelas que contam histórias

Olhe para o céu e conheça constelações repletas de curiosidades

Há muito tempo o ser humano estuda os mistérios do céu. Mesmo antes de existirem os modernos telescópios e outros aparelhos que auxiliam os astrônomos atuais, os povos antigos já voltavam os seus olhos para as estrelas. Então, que tal fazer como eles? A CHC apresenta a você três constelações que eram observadas no passado e, por isso, têm muitas histórias para contar!

O caçador e o guardião

As Três Marias fazem parte de Órion. Já Sirius, estrela mais brilhante do céu, pertence a Cão Maior (clique para ampliar).


Já ouviu falar da constelação de Órion? Se não, com certeza as Três Marias são familiares para você! Pois saiba que essas três estrelas juntinhas umas das outras fazem parte de Órion. Na mitologia greco-romana, esse é o nome de um caçador que, após sua morte, foi colocado no céu em forma de constelação pelo deus Zeus.


Bem perto de Órion, há uma outra constelação que você também pode observar: Cão Maior. Consegue imaginar por que ela tem esse nome? Para os gregos e romanos, o Cão Maior era o guardião de Órion: um cão de guarda. Por sua vez, Orion caça o Touro e o Leão, outros conjuntos de estrelas que ficam bem próximos dele no céu!

“Os nomes das constelações estão associados a mitos, lendas e costumes das sociedades”, explica o astrônomo Paulo Cesar Pereira, da Fundação Planetário do Rio de Janeiro. “Tanto que diversas culturas criaram sistemas próprios de constelações, como os chineses e os índios brasileiros.”

Calendário estelar
Já que falamos do Cão Maior, vale a pena lembrar que, nessa constelação, fica a estrela mais brilhante do céu: Sirius! “Esse astro era usado como um marcador de tempo pelos egípcios e servia para identificar a chegada da cheia do Rio Nilo”, conta Paulo Cesar Pereira. “A cheia era uma época de fertilidade do solo e abundância de peixes para aquele povo que vivia no deserto.”

Mas como as estrelas ajudavam a marcar o tempo? Elas podiam ser usadas para isso porque têm um movimento aparente durante a noite e ao longo do ano. “Esse movimento é chamado aparente porque, na verdade, quem se move é a Terra”, conta Paulo Cesar Pereira. No passado, era comum usar essa movimentação para medir a passagem do tempo. Afinal, uma estrela como Sirius parece ocupar posições diferentes ao longo da noite e também durante o ano inteiro.

O Cruzeiro do Sul ajudava os navegadores do século 16 a se orientar durante as suas viagens (clique para ampliar) .

Pequena gigante
Mas as estrelas não servem somente para marcar o tempo. Quem mostra isso é outra constelação bastante conhecida, o Cruzeiro do Sul. Ela foi muito importante no tempo das grandes navegações, no século 16, em que os europeus saíram em busca de novas terras e chegaram a lugares como o Brasil. Sabe por quê?

Ao olhar para essa constelação em forma de cruz, que só pode ser vista no hemisfério Sul, os navegadores conseguiam localizar... a direção Sul! “Se prolongarmos o braço maior da cruz quatro vezes no sentido cabeça-base da cruz, encontramos o pólo Sul celeste. Caso tracemos uma linha vertical a partir dele até o chão, achamos o ponto cardeal Sul”, explica Paulo Cesar Pereira. Apesar de ser a menor das 88 constelações que podem ser vistas da Terra, o Cruzeiro do Sul teve uma importância enorme na história das navegações.

Embarque nessa viagem
Depois de aprender tanto sobre as constelações, que tal vê-las com seus próprios olhos? Até meados de abril, a partir do início da noite, a diversão pode começar! Estenda seu braço direito para o Oeste, que é onde o Sol se põe. Fazendo isso, você estará olhando para o Sul. Nessa direção encontra-se o Cruzeiro do Sul.

Quer ver Órion e Cão Maior? Então, olhe para cima, pois essas constelações estarão bem altas no céu. Localize, primeiro, as Três Marias, que são muito fáceis de achar e ficam na constelação de Órion. Perto delas estará Sirius, uma das estrelas de Cão Maior. Para encerrar, procure por Touro. Essa constelação encontra-se, no começo da noite, mais para o poente, no lado oposto a Sirius. Dela faz parte um grupo de estrelas que tem o aspecto da letra V (veja a primeira figura deste texto).

Pronto! Você acaba de contemplar o céu como os gregos e os romanos na Antiguidade, assim como os europeus no século 16. Parabéns!


Tatiane Leal
Ciência Hoje das Crianças


Quer saber mais sobre vulcões e sobre terremotos?

terremoto

Confira os posts sobre o assunto! Conheça causas, efeitos e entenda o que são essas manifestações da natureza!
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Vulcões e terremotos

Os vulcões e terremotos representam as formas mais enérgicas e rápidas de manifestação dinâmica do planeta. Ocorrem tanto em áreas oceânicas como continentais, e são válvulas de escape que permitem o extravasamento repentino de energias acumuladas ao longo de anos, milhares ou milhões de anos. Esses eventos são sinais de que, no interior da Terra, longe dos nossos olhos e instrumentos de pesquisa, ocorrem fenômenos dinâmicos que liberam energia e se refletem na superfície, modificando-a. Por outro lado, também existem formas lentas de manifestação da dinâmica interna terrestre. As placas tectônicas, conforme a teoria da Tectônica de Placas, incluem continentes e partes de oceanos, que movem-se em mútua aproximação ou distanciamento, a velocidades medidas de alguns centímetros por ano, assim contribuindo para a incessante evolução do relevo e da distribuição dos continentes e oceanos na superfície terrestre.

Fonte: http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/Geologia/Terra_Dinamica

Saiba mais, lendo os posts sobre vulcões e terremotos!

Abaixo, entenda a Escala Richter!

Escala Richter

Escala Richter

Vídeo sobre terremotos e vulcões