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terça-feira, 30 de julho de 2013

A importância dos tubarões para os diversos ecossistemas marinhos.

conheça um pouco
Só de se ouvir a palavra "tubarão" vem à mente aquela imagem terrível de uma bocarra cheia de dentes afiados, pronta para dilacerar e matar os banhistas que se aventuram nas praias. Os tubarões levam a fama de monstros assassinos facilmente, por diversos motivos.

O tubarão é um animal imprevisível, indomável e selvagem, dotado de uma série de características que o fazem uma das mais bem sucedidas "máquinas" mortíferas da natureza. Entretanto, o tubarão é também um dos animais mais incompreendidos pelo ser humano.

Após muitos anos de estudos e pesquisas sobre os tubarões, cientistas especializados em tubarões, como biólogos, ecólogos e estudiosos do comportamento animal, nos mostram uma criatura mais digna de admiração e respeito do que propriamente de medo.

Superpeixe
Todos os tubarões são peixes e sua existência na Terra data de aproximadamente 450 milhões de anos - um tempo quase inimaginável. O Homo sapiens (ser humano moderno) surgiu na Terra há cerca de 400 mil anos, aproximadamente. Isso quer dizer que o tubarão já nadava pelos oceanos há 449 milhões e 600 mil anos antes de nossa existência.

Os estudos dos fósseis dos tubarões mostram que esses peixes tiveram pouquíssimas mudanças nas suas características - ou, em outras palavras, eles são fósseis vivos! Os tubarões são uma das obras primas da natureza, tão eficientes que não precisaram mudar em quase nada para sobreviver.

Para se ter uma ideia, eles são equipados com um superolfato, capaz de sentir o cheiro de uma gota de sangue em 2 milhões de litros de água (mais ou menos a quantidade de água que há em uma piscina olímpica) - ou seja, uma gota de sangue a 300 metros de distância dele.

Outros órgãos dos sentidos do tubarão
Além disso, podem sentir os campos elétricos de outros seres vivos, como as batidas do coração de um peixe enterrado na areia, através de "captadores" localizados na cabeça (são como buraquinhos, ou poros), chamado de ampolas de Lorenzini. Esses órgãos são também responsáveis pela capacidade de o tubarão se guiar através docampo eletromagnético da Terra, nas suas migrações pelos oceanos.

Entre as minúsculas escamas pontiagudas de sua pele (o que dá a textura de "lixa" na pele dos tubarões), há células receptoras químicas que percebem mudanças de temperatura e de salinidade na água. Mas os tubarões também podem ver e "ouvir", ao contrário do que se pensa. A visão dos tubarões tem um alcance de dois a três metros de distância e seu ouvido, além de ser responsável pelo equilíbrio, é capaz de sentir as vibrações de um peixe a se debater até a 600 metros de distância. Otubarão-branco, por exemplo, pode até mesmo enxergar fora da água.

Com todo esse aparato, os tubarões são muito eficientes para localizar suas presas e, consequentemente, colocar em ação suas armas mortais - os dentes. Esses são afiadíssimos nas espécies carnívoras e têm formato triangular (por vezes, até são serrilhados nas bordas, para rasgar a carne com maior eficiência).

Os dentes dos tubarões não possuem raízes e sempre que um dente cai ou se quebra, é substituído por outro - se nossos dentes fossem assim, jamais precisaríamos usar dentadura! Assim como todos os peixes, os tubarões respiram por brânquias e não são capazes de obter oxigênio fora da água.

Os ataques de tuabrão
Existem cerca de 400 espécies de tubarão e, dessas, apenas 33 têm registro de ataques a seres humanos. Após muitos anos de estudo, hoje se sabe que os tubarões não apreciam a carne humana. O que geralmente ocorre é que o tubarão se engana - isso mesmo, eles pensam que um surfista é uma suculenta foca, ou tartaruga.

Quando nadamos, produzimos sons e vibrações na água muito parecidas com a das presas do tubarão. Então, ele vai até o infeliz banhista, morde e vai embora (ele pensa, "não é isso que eu queria"). O problema, é que a vítima muitas vezes não resiste aos ferimentos provocados pela mordida e morre.

Outras vezes, os ataques podem ter motivos territoriais, como é o caso do tubarão touro ou cabeça chata (Carcharhinus leucas). Esse animal é territorialista e isso quer dizer que ele não gosta que invadam a sua casa. Se alguém estiver nadando no lugar que "pertence" a esse tubarão, ele considera como uma invasão de propriedade e ataca - da mesma forma como não gostamos de estranhos em nossa residência, ele também não gosta.

Já o tubarão tigre ataca surfistas e banhistas por confundi-los com sua presa favorita, a tartaruga marinha. Apesar da maior parte dos ataques ocorrer sem nenhuma provocação, há aqueles que acontecem por causa de pessoas que importunam os tubarões, como por exemplo, segurar a cauda do bicho.

Importância ecológica do tubarão
Tanto para o ecossistema como para o ser humano, os tubarões são de grande importância. Por serem grandes predadores, estão no topo da cadeia alimentar e contribuem para o controle e a saúde das populações das espécies que são suas presas. Além disso, muitas vezes se alimentam de bichos doentes e velhos.

O ser humano se beneficia dos tubarões comendo sua carne ou extraindo vitamina A de seu fígado - mas atualmente, esta é produzida artificialmente em laboratório. As células do tubarão possuem um lipídio (célula de gordura) que parece ser um poderoso antibiótico e está sendo experimentalmente testado no tratamento de doenças humanas. Além disso, os tubarões também são dotados de uma proteína em seu fígado (a esqualamina), estômago e vesícula biliar, capaz de inibir tumores cerebrais.

A famosa cartilagem de tubarão, que dizem curar doenças ósseas nos seres humanos, é uma falsa promessa. Ela nada tem de especial, mas essa promessa falsa é a responsável pela morte de milhões de tubarões. Podem-se obter os mesmos benefícios da cartilagem de tubarão ao se ingerir gelatina.

Estudos dizem que 73 milhões de tubarões são mortos por ano por causa de suas barbatanas - que contêm cartilagem e ainda por cima são uma iguaria cara e muito apreciada pelos japoneses e chineses.

Nesse momento é importante lembrar que se todos os tubarões forem mortos não haverá como tirar qualquer benefício deles - e ainda por cima, isso causaria um desequilíbrio ecológico de enormes proporções.

O maior tubarão de todos
Imagine um tubarão de 15 metros de comprimento (o tamanho de um caminhão de transportar carros) escuro, com o corpo coberto por manchinhas brancas - esse é o tubarão-baleia. Mas ao contrário de seus irmãos, esse tubarão só come plâncton,algas, krill (espécie de camarão de pequeno tamanho).

São inofensivos para os seres humanos e outros animais marinhos. Muitos mergulhadores sonham em nadar ao lado do maior e mais belo peixe do mundo, e os que já tiveram essa sorte, consideram-na uma experiência inesquecível. Esse animal incrível vive em águas tropicais (quentes) e têm hábitos solitários - eles raramente são vistos em cardumes. Pouco se sabe sobre o tubarão-baleia, e por isso, há muitos cientistas interessados em estudá-los.

Entretanto, o temperamento manso desse tubarão faz dele um alvo fácil para caçadores inescrupulosos. Essa espécie já é protegida em diversos países, pois já está ameaçada de extinção. Para se ter uma ideia, o NUPEC (Núcleo de Pesquisas e Estudos de Chondrichthyes) relata que no dia 7 de novembro de 2006 três homens foram presos por matarem uma fêmea de tubarão-baleia nas águas das Filipinas.
Mariana Aprile, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação é estudante de biologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie e bolsista do CnPq. pagina3@pagina3ped.com

Conheça um pouco dos nossos ecossistemas.

Estudo da Ecologia
Ecologia
O que a ecologia estuda?
floresta Amazônica apresenta uma vegetação riquíssima. E a variedade de animais também é enorme. Calcula-se que em uma única árvore da floresta Amazônica podem ser encontradas mais de mil espécies diferentes de insetos.
De fato, se reunirmos todas as florestas tropicais do planeta, veremos que nelas se encontra mais da metade das espécies vivas. Podemos dizer então que a floresta Amazônica possui uma grandebiodiversidade.
Veja agora uma foto da caatinga. A vegetação já é bem diferente.
Porque existe essa diferença? Essa é uma das muitas perguntas que a ecologia tenta responder.
Veja só mais alguns exemplos de questões importantes, relacionadas à nossa vida, e as quais a ecologia tenta responder: "O que pode acontecer se um floresta for destruída?"; "É possível explorar uma floresta sem provocar a sua destruição?", "Como o ser humano interfere na vida dos outros organismos?"; "O que provoca o aumento da temperatura na Terra?"; "E o que pode acontecer se a temperatura da Terra aumentar muito?"; etc.
Vamos dar um exemplo. Considere o Bugio, um dos maiores macacos neotropicais, vivem deste a Bahia até o Rio Grande do Sul. Vive em bandos de três a doze indivíduos, de ambos os sexos e várias idades, chefiados por um macho adulto. Sua dieta é predominantemente folívora (folhas). Os outros alimentos são: flores, brotos, frutos, caules de trepadeiras.
A Ecologia pode estudar:
  • as relações que um bando de Bugios tem com os outros seres da floresta;
  • a influência do clima sobre todos os organismos da floresta;
  • a influência das florestas neotropicais sobre o clima;
  • a influência da ação do ser humano sobre o clima de todo o planeta.
Você pode concluir que a ecologia é um campo de estudo muito amplo. E todas essas informações nos ajudam a melhorar o ambiente em que vivemos, diminuindo a poluição, conservando os recursos naturais e protegendo nossa saúde e a das gerações futuras.
Resumindo: Ecologia é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente.

Este é o conteúdo programático da IV unidade do fundamental II.


Quer saber mais sobre vulcões e sobre terremotos?

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Confira os posts sobre o assunto! Conheça causas, efeitos e entenda o que são essas manifestações da natureza!
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Vulcões e terremotos

Os vulcões e terremotos representam as formas mais enérgicas e rápidas de manifestação dinâmica do planeta. Ocorrem tanto em áreas oceânicas como continentais, e são válvulas de escape que permitem o extravasamento repentino de energias acumuladas ao longo de anos, milhares ou milhões de anos. Esses eventos são sinais de que, no interior da Terra, longe dos nossos olhos e instrumentos de pesquisa, ocorrem fenômenos dinâmicos que liberam energia e se refletem na superfície, modificando-a. Por outro lado, também existem formas lentas de manifestação da dinâmica interna terrestre. As placas tectônicas, conforme a teoria da Tectônica de Placas, incluem continentes e partes de oceanos, que movem-se em mútua aproximação ou distanciamento, a velocidades medidas de alguns centímetros por ano, assim contribuindo para a incessante evolução do relevo e da distribuição dos continentes e oceanos na superfície terrestre.

Fonte: http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/Geologia/Terra_Dinamica

Saiba mais, lendo os posts sobre vulcões e terremotos!

Abaixo, entenda a Escala Richter!

Escala Richter

Escala Richter

Vídeo sobre terremotos e vulcões