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quinta-feira, 25 de junho de 2015

DIVERSIDADE DAS PLANTAS


TIPOS DE PLANTAS

     O reino Plantae é formado por uma variedade muito grande de organismos, e o Brasil é um dos países com maior diversidade vegetal.

     As fotos a seguir mostram os principais grupos vegetais que estudaremos.


Reino Plantae; Metafitas y Briofitas.
Briófitas (musgos)




Pteridófitas: Fonte Alimentar
Pteridófitas (samambaia)

Plantas semelhantes a palmeiras, encontradas em regiões tropicais e ...
Gimnosperma (araucária)
 
  

Growing & Caring for Papaya Trees | Tropical Gardens of the Edison ...
Angiosperma (abacateiro)
      
BRIÓFITAS


     São plantas que vivem em ambiente terrestre. A mais conhecida delas é o musgo.

     Os musgos são plantas de pequeno porte que vivem em locais úmidos. Elas não têm raízes verdadeiras nem vasos condutores. O transporte de água é muito lento e se faz de célula para célula, sendo esse um fator que limita seu crescimento.

Como um musgo se reproduz

     As pequenas plantas verdes que formam os musgos podem ser masculinas ou femininas. As diferenças entre elas são apenas microscópicas, mas uma produz células reprodutoras masculinas e a outra, células reprodutoras femininas. Quando chove, os pingos de água podem espirrar de um musgo masculino para um feminino levando consigo células reprodutoras. Ocorre então, no topo da planta feminina, a fecundação, isto é, a união das células sexuais masculinas e femininas, também chamadas de gametas.

     A célula formada pela fecundação é denominada zigoto e passa a se desenvolver sobre a planta feminina, formando uma haste com uma cápsula na ponta. Depois de amadurecer, essa cápsula produz esporos, que serão lançados para o ar caindo no solo. Se esse solo tiver as condições adequadas, novos musgos masculinos e femininos se desenvolverão.

PTERIDÓFITAS

     São plantas abundantes principalmente em áreas tropicais, como o Brasil. Exemplos de pteridófitas são as avencas e samambaias.

     As pteridófitas crescem geralmente em ambientes úmidos, pois, mesmo vivendo em terra firme ou sobre galhos de árvores, necessitam da água para a reprodução, como os musgos.

     Comparando uma pteridófita com uma briófita, percebe-se que as pteridófitas têm tamanho bem maior e possuem raiz, caule e folhas, chamadas frondes, além de vasos condutores de seiva, por isso crescem bem mais que os musgos.

 Como as samambaias se reproduzem

     Nas samambaias a reprodução obedece a um ciclo.

     A samambaia possui raízes, um caule semienterrado e folhas longas. Cada folha é dividida em folíolos (do latim foliolum, “pequena folha”).

     Alguns dos folíolos possuem na face ventral uma serie de estruturas denominadas soros, dentro dos quais são produzidos milhares de esporos. Estes são lançados e, atingindo um ambiente adequado, se desenvolvem.

    Desse desenvolvimento não surgem novas samambaias, mas pequenas plantas verdes de aproximadamente 1 centímetro, com o formato que lembra o de um coração, denominado protalos. Em cada protalo há estruturas que produzem células reprodutoras masculinas e estruturas que produzem células reprodutoras femininas. Quando chove, as células masculinas, que possuem flagelos, como nos musgos, nadam até as femininas, fecundando-as. Da fecundação surge um ovo ou zigoto, que, ao crescer, forma uma nova samambaia.

GIMNOSPERMAS

     As gimnospermas, assim como as angiospermas, são plantas mais complexas. Possuem raiz, caule, folhas em forma de agulhas sementes e órgãos reprodutores bem desenvolvidos, os estróbilos. Os pinheiros, as sequoias, as araucárias e os cipestres são exemplos de gimnospermas.

     As gimnospermas são plantas de grande porte. Algumas sequoias, nos Estados Unidos, chegam a ter mais de 100 metros de altura.

     No Brasil, as gimnospermas são mais encontradas no Sul, por estarem mais bem adaptadas a climas frios.

Reprodução nas gimnospermas

     O estróbilo masculino produz grande quantidade de estruturas denominadas grãos de pólen. Eles apresentam no seu interior as células reprodutoras masculinas, que são levadas pelo vento até os estróbilos femininos, nos quais as células reprodutoras femininas estão dentro de estruturas denominadas óvulos. As células masculinas fecundam as células femininas dentro do óvulo.

     Nas gimnospermas, a fecundação pode ocorrer sem a necessidade de água. O zigoto assim formado fica envolvido por tecidos nutritivos, e esse conjunto é denominado semente. Portanto, a semente se desenvolve do óvulo fecundado; no pinheiro-do-paraná ou araucária, essa semente é denominada pinhão, do qual comemos a reserva alimentar do embrião.

ANGIOSPERMAS

     Atualmente as angiospermas dominam o ambiente terrestre. Possuem raiz, caule e folha; produzem também flor, semente e fruto. Os frutos são exclusivos das angiospermas. Entre elas podemos citar a laranjeira, o trigo, o milho, o arroz, a batata, o abacateiro, o tomateiro, o cafeeiro, a soja, a mangueira entre outras.

     Os frutos protegem as sementes e também ajudam a sua dispersão.

     O grupo das angiospermas compreende as monocotiledôneas e as dicotiledôneas.

   Uma importante diferença entre as monocotiledôneas e as dicotiledôneas está na semente. Enquanto as monocotiledôneas têm apenas um cotilédone, as dicotiledôneas possuem dois. Os cotilédones são estruturas que armazenam materiais nutritivos e alimentam o embrião.

     Veja o quando comparativo dos grupos vegetais.

Principais grupos vegetais
Raiz
Caule
Folha
Estróbilos
Flores vistosas
Sementes
Frutos
Briófitas
*ausente
*ausente
*ausente
Ausente
Ausente
Ausente
Ausente
Pteridófitas
Presente
Presente
Presente
Ausente
Ausente
Ausente
Ausente
Gimnospermas
Presente
Presente
Presente
Presente
Ausente
Presente
Ausente
Angiospermas
Presente
Presente
Presente
Ausente
Presente
Presente
Presente

     *Muitos autores consideram que as briófitas não apresentam raiz, caule e folha verdadeiros, mas estruturas muito simples denominadas rizoides, cauloides e filoides.  

FONTE: Livro do 7º Ano – CIÊNCIAS NOVO PENSAR- SERES VIVOS- Autores: Demétrio Gowdak e Eduardo Martins – Editora FTD.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

HERANÇA DOS GRUPOS SANGUÍNEOS


     Os diferentes grupos sanguíneos da espécie humana ocorrem devido à existência de antígenos nos glóbulos vermelhos. A presença desses antígenos é determinada geneticamente.

     Os antígenos são proteínas encontradas na membrana que envolve os glóbulos vermelhos ou hemácias e que estimulam a produção de anticorpos.

DESCOBERTA DOS GRUPOS SANGUÍNEOS, SISTEMA ABO

     Quando se mistura o sangue de duas pessoas, os glóbulos vermelhos podem permanecer livres, como normalmente se encontram no plasma, ou se juntar uns aos outros, formando estruturas semelhantes a pequenos coágulos. Neste último caso dizemos que ocorreu aglutinação.

     O fenômeno da aglutinação acontece quando há incompatibilidade entre os tipos sanguíneos e isso se deve a uma reação do tipo antígeno-anticorpo. Os antígenos existem naturalmente nos glóbulos vermelhos e são denominados aglutinogênios; os anticorpos existem naturalmente no plasma e são denominados aglutininas. Estas agem contra aglutinogênios específicos.

     Com base nesses conhecimentos, entre 1900 e 1902, Karl Landsteiner, médico austríaco, descobriu os diferentes grupos sanguíneos do sistema ABO.

TRANSFUSÕES DE SANGUE

     A medicina serve-se das transfusões de sangue para salvar vidas em casos de cirurgia, acidentes com hemorragia séria e doenças graves. Porém, o processo requer cuidados para evitar o fenômeno da aglutinação dos glóbulos vermelhos, que pode causar a morte do indivíduo receptor.

     Só ocorre aglutinação quando os glóbulos vermelhos (hemácias) do doador contêm antígenos correspondentes às aglutininas do plasma do receptor. Quando há aglutinação, é o sangue do doador que coagula nos vasos sanguíneos do receptor.

Doador
Receptor
Resultado
Antígeno A
Aglutinina anti-A
Aglutinação
Antígeno A
Aglutinina anti-B
Não aglutinação.




Grupo sanguíneo
Aglutinação (nas hemácias)
Aglutinina (no plasma)
A
A
Anti-B
B
B
Anti-A
AB
A e B
-
O
-
Anti-A e anti-B


      

     No caso de uma transfusão de sangue, o doador deve pertencer a um grupo compatível com o do receptor. A compatibilidade sanguínea entre os quatro grupos do sistema ABO é indicada na tabela acima.

     Alguém com sangue do tipo O, por exemplo, pode doar para qualquer grupo sanguíneo. Daí a expressão “doador universal” para os indivíduos do tipo O.

     O indivíduo com sangue do tipo AB, como não possui aglutinina no plasma, pode receber sangue de qualquer outro tipo, daí ser denominado “receptor universal”.

SISTEMA Rh

     Experimentos desenvolvidos por Landsteiner e outros pesquisadores, em 1040, revelaram a existência de mais um sistema de grupo sanguíneo humano, que foi denominado sistema Rh. Eles injetaram o sangue de um macaco do gênero Rhesus em coelhos e obtiveram um anticorpo, produzido pelos coelhos, que tinha a propriedade de aglutinar os glóbulos vermelhos do macaco.

     O anticorpo presente nos glóbulos vermelhos do macaco Rhesus, que determinou a produção do anticorpo nos coelhos, foi chamado fator Rh e o anticorpo, anti-Rh. A sigla Rh originou-se das duas letras iniciais do nome Rhesus, macaco da Índia usado no estudo.

     Os cientistas, ao testarem o sangue de 448 pessoas de Nova York, verificaram que 85% apresentavam glóbulos vermelhos que reagiam com anti-Rh. Essas pessoas, portanto, possuíam, nos glóbulos vermelhos, o fator Rh e foram chamadas de Rh-positivas (Rh+). Os 15% restantes, cujos glóbulos vermelhos não aglutinavam na presença de anti-Rh, não possuíam o fator Rh. Essas pessoas foram chamadas Rh-negativas (Rh_).

     Os anticorpos anti-Rh não existem naturalmente no sangue das pessoas. Somente os indivíduos Rh_ podem produzir esses anticorpos quando recebem uma transfusão de sangue Rh+. Daí decorre a importância de se conhecer o Rh das pessoas, principalmente para a transfusão de sangue e para que sejam evitados problemas durante a gravidez de mulheres Rh_.

     As pessoas Rh_ devem receber sangue de doadores Rh_, pois somente nessa condição não ocorre produção de anticorpos anti-Rh.

     Com a descoberta do fator Rh, passaram a ser considerados doadores universais os indivíduos com sangue tipo O e Rh_.

ERITROBLASTOSE FETAL

     Um bom acompanhamento médico durante a gravidez pode evitar ou reduzir os efeitos de um problema congênito: a eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido (DHRN).

     A eritroblastose fetal ocorre em feto Rh+ com mãe Rh_ sensibilizada com anti-Rh.

COMO SE DÁ A SENSIBILIZAÇÃO DA MÃE?

     Pela placenta, dentro do útero da mãe, em condições normais, o sangue do feto não passa para a circulação materna. Entretanto, podem ocorrer hemorragias naquele tecido e, com isso, os glóbulos vermelhos do sangue do feto passam para a circulação materna. Então, os glóbulos vermelhos do feto com fator Rh (Rh+) sensibiliza o sangue da mãe, que produz anticorpos anti-Rh.

     Em gestações posteriores, essa mãe apresentará um quadro de incompatibilidade sanguínea com outros fetos Rh+. Os anticorpos formados pela mãe passarão para o sangue do feto Rh+ e provocando nele um choque hemolítico, ou seja, aglutinação e destruição dos seus glóbulos vermelhos.  

     A eritroblastose fetal caracteriza-se pela destruição dos glóbulos vermelhos do feto, que o leva, como consequência, a uma forte anemia.

     A eritroblastose fetal pode ocasionar a morte da criança recém-nascida ou do feto durante a gestação. No entanto, nos casos de sobrevivência dos recém-nascidos, estes se recuperam após algum tempo.

     Hoje em dia, o problema de incompatibilidade sanguínea materno-fetal pode ser controlado administrando-se na mãe Rh_, dentro das primeiras 72 horas após o parto, uma injeção com elevadas doses de anticorpos anti-Rh. Dessa maneira, esses anticorpos vão atacar e destruir os glóbulos vermelhos fetais Rh+, invasores do organismo materno, antes que ele produza os seus próprios anticorpos.


FONTE: Livro de ciências do 8º Ano - CIÊNCIAS NOVO PENSAR - CORPO HUMANO - Demétrio Gowdak e Eduardo Martins - Ed. FTD.
   

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Vulcões e terremotos

Os vulcões e terremotos representam as formas mais enérgicas e rápidas de manifestação dinâmica do planeta. Ocorrem tanto em áreas oceânicas como continentais, e são válvulas de escape que permitem o extravasamento repentino de energias acumuladas ao longo de anos, milhares ou milhões de anos. Esses eventos são sinais de que, no interior da Terra, longe dos nossos olhos e instrumentos de pesquisa, ocorrem fenômenos dinâmicos que liberam energia e se refletem na superfície, modificando-a. Por outro lado, também existem formas lentas de manifestação da dinâmica interna terrestre. As placas tectônicas, conforme a teoria da Tectônica de Placas, incluem continentes e partes de oceanos, que movem-se em mútua aproximação ou distanciamento, a velocidades medidas de alguns centímetros por ano, assim contribuindo para a incessante evolução do relevo e da distribuição dos continentes e oceanos na superfície terrestre.

Fonte: http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/Geologia/Terra_Dinamica

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