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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

ANIMAIS INVERTEBRADOS


     O nome invertebrado não se aplica a apenas  um dos filos, mas a um conjunto deles. Todos os filos de animais que não possuem esqueleto ósseo ou cartilaginoso são invertebrados. Alguns são exclusivamente aquáticos, vivendo isolados ou formando colônias; outros são terrestres e alguns vivem dentro de outros seres vivos, como parasitas. 
     Embora os invertebrados não sejam animais tão conhecidos como os vertebrados, aparecem na natureza em número muito maior e com muito mais variedade; também são também os mais antigos. Os invertebrados mais simples são: poríferos, cnidários, platelmintos, namatódeos, moluscos, anelídeos e artrópodes, sendo esse último o grupo dos invertebrados mais desenvolvidos.   

OS PORÍFEROS

Esponja-do-mar
     Os poríferos (do grego póros, passagem, orifício, e do latim ferre, levar, ser portador) são animais necessariamente aquáticos, popularmente chamados de esponjas. Podem viver na água doce, mas a maioria está no mar fixada sobre pedras ou conchas de animais. Possuem tamanho variado, desde alguns milímetros até mais de 20 centímetros. Sua cor diversifica-se bastante: vermelho, verde, laranja, roxo, amarelo ou marrom. 
   
OS CNIDÁRIOS

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Água-viva
     No filo dos cnidários, já um pouco mais desenvolvidos, estão as águas-vivas, as caravelas-portuguesas, as anêmonas-do-mar, os corais e as hidras, entre outros animais.
     Todos são aquáticos, sendo a grande maioria marinha. A hidra é um exemplo de cnidário (do grego knide, irritante) de água doce.
     Se você costuma ir à praia, por certo deve ter visto animais um tanto esquisitos, por serem formados quase só de água. São as águas-vivas, também conhecidas por medusas, com formato que lembra um guarda-chuva. Os cnidários que têm formato semelhante a um tubo geralmente fixo na base, como as anêmonas-do-mar, são denominados pólipos. Ao redor da boca de pólipos e medusas existem tentáculos característicos do filo.

OS PLATELMINTOS

Taenia solium
     Vamos conhecer um grupo de animais que possuem o corpo alongado e achatado e que formam o filo dos platelmintos (do grego platys, chato e helminthes, verme).
     Alguns platelmintos vivem como parasitas, causando danos a outros animais, inclusive ao ser humano.
     Entre as doenças mais comuns causadas por platelmintos está a teníase.
     A teníase é causada por um verme que geralmente vive sozinho dentro do intestino humano, sendo assim denominado solitária.

OS NEMATÓDEOS

Lombriga
     Os nematódeos (do grego nematos, filamento, e eidos, forma) reúnem vermes de corpo cilíndrico, não dividido em anéis. Podem ser de vida livre, mas grande número é parasita. Possuem tamanho que varia de milímetros até mais de 8 metros, como é o caso do parasita de algumas baleias. Entre os parasitas podem ser citados a lombriga, o ancilóstomo, o oxiúro, o bicho-geográfico e a filária.  

OS MOLUSCOS

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Polvo
      São moluscos (do latim mollis, mole) animais como o caracol, o caramujo, a lesma, a ostra, o marisco, o polvo e a lula, cujo corpo geralmente está dividido em cabeça, pé ou tentáculos e massa visceral, um conjunto de órgãos coberto ou não por uma concha feita pelo animal e à base de cálcio.  Representam o segundo maior grupo de invertebrados e possuem, como o nome sugere, corpo mole. Sua importância econômica é muito grande. Muitos moluscos são comestíveis, como a lula, o polvo e os mariscos. Há moluscos que produzem uma tinta pra se defender, essa tinta, tipo nanquim, é aproveitada pelo ser humano para desenhar.
     As pérolas produzidas pelas ostras têm grande valor na fabricação de joias, e as conchas já foram usadas na antiguidade como dinheiro. Pela beleza que têm, muitas conchas são procuradas por colecionadores e atingem altos preços. Por serem ricas em cálcio, as conchas podem ser usadas para compor a ração dos animais.

OS ANELÍDEOS

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Minhoca e poliqueta
     O filo dos anelídeos (do latim anellus, anel, e do grego eidos, forma) compreende vermes com o corpo segmentado em forma de anéis. Existem três classes mais importantes de anelídeos: a das minhocas, a dos representantes marinhos e a das sanguessugas. Os anelídeos mais conhecidos são as minhocas.

OS ARTRÓPODES

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Piolho-de-cobra ou gongolô
     Os artrópodes (do grego árthron, articulado, e podós, pé) constituem o grupo com o maior número de espécies. Avalia-se que para cada animal não artrópode existam três artrópodes. Entre os artrópodes, temos os crustáceos, os insetos, os aracnídeos, os quilópodes e os diplópodes. O camarão e a lagostas são crustáceos; a abelha e a formiga  são insetos; o escorpião e a aranha são aracnídeos; a lacraia é um quilópode e o piolho-de-cobra ou gongolô, um diplópode.

FONTE: Livro de ciências do 7º ano, SERES VIVOS – CIÊNCIAS NOVO PENSAR, EDIÇÃO RENOVADA. Autores: Demétrio Gowdak e Eduardo Martins. Ed. FTD.
   


    
      


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

NOVA ESPÉCIE DE SAPO DÁ À LUZ GIRINOS

Pesquisadores comprovam a existência de anuro com presas na Indonésia 



     Maior parte dos sapos bota ovos e alguns reproduzem filhotes, mas nunca foram registrados girinos, que são as larvas.

     Cientistas descobriram um sapo que dá à luz girinos. O anfíbio é um espécie de “sapo-vampiro”, que vive na ilha de Sulawesi, na Indonésia, e apresenta presas semelhantes a dentes usadas no combate. A maior parte dos sapos bota ovos e algumas espécies dão à luz filhote de sapo, mas nunca foi registrado o nascimento de girinos, que são larvas – a fase inicial da vida de anuros, ordem que inclui sapos, pererecas e rãs.

     A espécie foi descrita pela primeira vez na publicação cientifica Plos One. De acordo com o estudo, o pesquisador Jim McGuire, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, estava segurando um sapo quando testemunhou o nascimento de vários girinos. A experiência comprovou a suspeita fomentada há décadas de que existia uma espécie diferente de sapo com presas na Indonésia com esse comportamento.

     Os cientistas batizaram a nova espécie de Limnonectes larvaepartus. Ainda não se sabe como é feita a fertilização na fêmea, porque os sapos não possuem órgãos sexuais convencionais. Quase todas as seis mil espécies desse animal realizam a fecundação externa: a fêmea põe os ovos durante o acasalamento e o macho libera os espermatozoides para fertilizá-los.

     Duas espécies encontradas na Califórnia desenvolveram uma calda semelhante a um pênis que consegue fazer a fertilização, mas os cientistas não encontraram esse órgão na nova espécie. Em entrevista, o pesquisador Jim McGuire afirmou que o novo sapo é uma das 10 ou 12 espécies que evoluíram para a fertilização interna e é o único que dá à luz girinos, em vez de filhotes de sapo ou ovos fertilizados.

     Acredita-se que existiam até 25 espécies de sapos Limnonectes em Sulawesi, mas apenas 4 foram descritas até agora, incluindo o novo larvaepartus. Em entrevista à BBC News, o líder da equipe de herpetologia da Zoological Society of London (ZSL), Ben Tapley, declarou que a descoberta de uma nova forma de reprodução é importante e inesperada. “Este tipo de descoberta é realmente importante em Sulawesi, onde a maior parte da floresta está desaparecendo. É ótimo que estejamos aprendendo sobre essas espécies antes que seja tarde demais. “  

Fonte: Jornal do Commercio – 3 de janeiro de 2015 – Pesquisa publicada no caderno ciência/meio ambiente.
      
    

     

Quer saber mais sobre vulcões e sobre terremotos?

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Confira os posts sobre o assunto! Conheça causas, efeitos e entenda o que são essas manifestações da natureza!
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Vulcões e terremotos

Os vulcões e terremotos representam as formas mais enérgicas e rápidas de manifestação dinâmica do planeta. Ocorrem tanto em áreas oceânicas como continentais, e são válvulas de escape que permitem o extravasamento repentino de energias acumuladas ao longo de anos, milhares ou milhões de anos. Esses eventos são sinais de que, no interior da Terra, longe dos nossos olhos e instrumentos de pesquisa, ocorrem fenômenos dinâmicos que liberam energia e se refletem na superfície, modificando-a. Por outro lado, também existem formas lentas de manifestação da dinâmica interna terrestre. As placas tectônicas, conforme a teoria da Tectônica de Placas, incluem continentes e partes de oceanos, que movem-se em mútua aproximação ou distanciamento, a velocidades medidas de alguns centímetros por ano, assim contribuindo para a incessante evolução do relevo e da distribuição dos continentes e oceanos na superfície terrestre.

Fonte: http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/Geologia/Terra_Dinamica

Saiba mais, lendo os posts sobre vulcões e terremotos!

Abaixo, entenda a Escala Richter!

Escala Richter

Escala Richter

Vídeo sobre terremotos e vulcões