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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Personagens novos e peculiares

Lista de espécies mais interessantes descritas em 2008 chama atenção para biodiversidade da Terra



O cavalo-marinho pigmeu de Satomi (Hippocampus satomiae) é do tamanho de uma ervilha: tem apenas 1,7 cm de comprimento e 1,1 cm de altura. Descoberto perto da ilha de Derawan, na Indonésia, ele é o menor cavalo-marinho do mundo (foto: John Sear).

Uma lesma-fantasma, um cavalo marinho do tamanho de uma ervilha, uma árvore que floresce até a morte, uma bactéria que vive no spray de cabelo. Esses seres até poderiam ser personagens de histórias infantis, mas eles existem de verdade no nosso planeta. Suas características peculiares os colocaram na lista das dez espécies mais interessantes descritas em 2008, elaborada por cientistas da Universidade do Arizona (EUA) e por um comitê internacional de taxonomistas.


O inseto mais comprido do mundo, batizado de Phobaeticus chani, lembra um graveto. Ele tem 56,7 cm de comprimento e foi encontrado em Bornéu, na Malásia (foto: Phil Bragg / Phasmid Study Group).


Divulgada recentemente na página virtual da universidade, a lista inclui também um café sem cafeína, o mais comprido inseto do mundo, um caracol cuja concha forma quatro espirais e a menor cobra do mundo. A primeira nova espécie a ser descrita em 2008 – um peixe azul encontrado na costa da República de Palau (Micronésia) – e um peixe primitivo fossilizado junto com um cordão umbilical ligado a um embrião (que constituem a evidência mais antiga de sexo entre vertebrados) completam a relação.


À esquerda, a chamada “lesma-fantasma” (Selenochlamys ysbryda), achada em uma área densamente povoada em Glamorgan, no País de Gales. À direita, a primeira espécie descrita em 2008: o peixe Chromis abyssus, encontrado na Micronésia (fotos: Ben Rowson / Museu Nacional do País de Gales; e John Earle / Bishop Museum).

Essas dez novas espécies foram escolhidas entre as 18.516 descobertas em 2007 e descritas no ano seguinte em várias partes do mundo. “Enfatizamos que espécies incomuns deveriam entrar na lista, tanto por serem as maiores quanto as menores já descritas em seu grupo, ou por terem algum aspecto peculiar em suas vidas ou no seu nome”, afirma à CH On-line Quentin Wheeler, taxonomista da Universidade do Arizona.


O caracol Opisthostoma vermiculum, achado apenas em uma colina de calcário na Malásia, tem morfologia única: sua concha se enrola em quatro eixos (foto: Reuben Clements / Fundo Mundial da Vida Selvagem para Natureza - Malásia).


Segundo Wheeler, o objetivo desse ranking foi chamar a atenção do público para a incrível quantidade de espécies do planeta e para a importância da taxonomia (ciência responsável por descrever, identificar e classificar os seres vivos) no estudo dessa biodiversidade.

“Poucas pessoas têm consciência da quantidade de plantas e animais fantásticos que ainda não foram descobertos”, ressalta o taxonomista. “Um palpite conservador é que haja cerca de dez milhões de espécies no planeta, das quais conhecemos pouco menos de 20%.”

O pesquisador acrescenta ainda que a taxonomia é a única ciência diretamente preocupada com a exploração e a documentação da história da evolução, em termos de espécies e de seus representantes. E enfatiza: “O sucesso dessa ciência depende da consciência do público e do seu apoio.”


Isabela Fraga
Ciência Hoje On-line

Manguezal: um dos hábitats mais ricos do planeta

O número de admiradores desse ambiente só aumenta. Entenda o porquê!


(ilustrações: Mario Bag)

Se você também acha que o manguezal é um lugar feio, cheio de mosquitos e fedorento está na hora de rever suas ideias. Afinal, o número de admiradores desse ambiente só aumenta, e você precisa saber por quê.

O manguezal é um dos mais ricos ambientes do planeta, possui uma grande concentração de vida, sustentada por nutrientes trazidos dos rios e das folhas que caem das árvores. Se você reparar bem, verá que ele tem ainda localização privilegiada: quase sempre existe em regiões muito iluminadas pela luz do Sol e, eventualmente, se localiza em áreas onde o rio se encontra com o mar. Por causa da quantidade de sedimentos – restos de plantas e outros organismos – misturados à água salgada, o solo dos manguezais tem aparência de lama. Mas dele resulta uma floresta exuberante capaz de sobreviver naquele solo inundado constantemente pela maré e com muita concentração de sal.


De fato, não é fácil para as plantas viverem ali. As espécies que conseguem têm uma estrutura especial em suas folhas: glândulas que atuam como bombas, filtrando a água e eliminando o sal. As raízes dessas plantas também são especiais: diferentemente das árvores de terra firme, cujas raízes respiram oxigênio do solo, as do mangue precisaram desenvolver raízes aéreas, ou seja, voltadas para cima, para capturar oxigênio da atmosfera. É por isso que o manguezal é um conjunto de plantas com galhos contorcidos. Na verdade, é muito mais!

Mesmo com toda dificuldade, muitas plantas compõem esse ambiente, assim como vários animais são somente vistos ali. Quer um exemplo? O que é que tem cauda de jacaré, boca de sapo e rosna como um cão? É o pacamão, um peixe que mora em troncos de árvores caídos nas águas do mangue. Mariscos, aves, caranguejos, guaxinins e cavalos-marinhos também fazem parte da fauna visitante – aquela que vive, mas não exclusivamente, nos manguezais.

Apesar de toda a sua riqueza escondida, o manguezal é um ambiente muito frágil e ameaçado. A retirada inconsequente de muitas espécies que compõem esse ecossistema, assim como a poluição das águas, pode comprometer a sua existência. Por isso, é preciso valorizar a vida no manguezal, incentivando a visitação orientada a esses espaços para que as pessoas conheçam de perto a sua importância. Afinal de contas, a gente só se preocupa em proteger aquilo que a gente conhece, não é mesmo? Então, que tal agendar com sua turma uma visita ao manguezal e descobrir a beleza da vida na lama?!

A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) tem programas de preservação e conservação de manguezais, promovendo visitas a esses ecossistemas em associação com outras instituições. Informe-se em http://www.embrapa.br/ e não perca esta chance!

Maria do Socorro Viana do Nascimento
Departamento de Biologia
Universidade Estadual do Piauí
Eliana Morais de Abreu
Fundação Rio Parnaíba

Fonte: REVISTA CH DAS CRIANÇAS

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia


Hoje, 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia.
Não é necessário dizer que é um dia importantíssimo, principalmente num tempo em que muitos têm esquecido da interdependência entre nós, seres humanos e o meio ambiente, onde vivemos!
A proteção da natureza em geral, além de ser uma demosntração de que somos civilizados, mostra também que somos inteligentes!!!
Leia abaixo mais um pouco sobre esse dia.

Seu professor.

A importância desse dia tem precedentes. O meio ambiente e a ecologia passaram a ser uma preocupação em todo o mundo, em meados do século XX. Porém, foi ainda no séc. XIX que um biólogo alemão, Ernst Haeckel (1834-1919), criou formalmente a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, ao propor, em 1866, o nome ecologia para esse ramo da biologia.

Celebrado de várias maneiras (paradas e concertos, competições ciclísticas ou até mesmo lançamentos de campanhas de limpeza nas cidades), esse dia é aproveitado em todo o mundo para chamar a atenção política para os problemas e para a necessidade urgente de ações.


Se há assunto que consegue igualar todas as pessoas nesse planeta é a questão ambiental: o que acontece de um lado, para bem ou para mal, vai sempre afetar o outro!

Nessa data, chefes de estado, secretários e ministros do meio ambiente fazem declarações e se comprometem a tomar conta da Terra. As mais sérias promessas têm sido feitas, que vão do be-a-bá ao estabelecimento de estruturas governamentais permanentes para lidar com gerenciamento ambiental e planejamento econômico, visando conseguir a vida sustentável no planeta.


Podemos, cada um de nós, já fazer a nossa parte para a preservação das condições mínimas de vida na Terra, hoje e no futuro, ou seja, investir mais naquilo que temos de valioso, que é a nossa inteligência, para aprender a consumir menos o que precisamos economizar: os recursos naturais. E é sempre bom lembrar que o Brasil, identificado como um dos nove países-chave para a sustentabilidade do planeta, já é considerado uma superpotência ambiental!

Fonte: IBGE TEEN

Quer saber mais sobre vulcões e sobre terremotos?

terremoto

Confira os posts sobre o assunto! Conheça causas, efeitos e entenda o que são essas manifestações da natureza!
krakatoa.jpg

Vulcões e terremotos

Os vulcões e terremotos representam as formas mais enérgicas e rápidas de manifestação dinâmica do planeta. Ocorrem tanto em áreas oceânicas como continentais, e são válvulas de escape que permitem o extravasamento repentino de energias acumuladas ao longo de anos, milhares ou milhões de anos. Esses eventos são sinais de que, no interior da Terra, longe dos nossos olhos e instrumentos de pesquisa, ocorrem fenômenos dinâmicos que liberam energia e se refletem na superfície, modificando-a. Por outro lado, também existem formas lentas de manifestação da dinâmica interna terrestre. As placas tectônicas, conforme a teoria da Tectônica de Placas, incluem continentes e partes de oceanos, que movem-se em mútua aproximação ou distanciamento, a velocidades medidas de alguns centímetros por ano, assim contribuindo para a incessante evolução do relevo e da distribuição dos continentes e oceanos na superfície terrestre.

Fonte: http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/Geologia/Terra_Dinamica

Saiba mais, lendo os posts sobre vulcões e terremotos!

Abaixo, entenda a Escala Richter!

Escala Richter

Escala Richter

Vídeo sobre terremotos e vulcões