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domingo, 25 de dezembro de 2016

A REPRODUÇÃO DOS SERES HUMANOS


     Os seres humanos, assim como certos animais, reproduzem-se sexuadamente, isto é, trocando os gametas. A fecundação é interna e a gestação humana dura aproximadamente 38 semanas (9 meses mais ou menos).

     Durante a ejaculação, o homem lança no corpo da mulher cerca de 300 a 600 milhões de espermatozoides, mas apenas um único indivíduo penetra o óvulo. A esse processo damos o nome de fecundação. A fecundação ocorre na tuba uterina.
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Espermatozoides humanos com cromossomos x/y

     A maioria das espécies, incluída a humana, possui um par de cromossomos sexuais ou heterocromossomos, responsável pela diferença entre os sexos. Em geral o óvulo apresenta dois cromossomos iguais (XX). Já os espermatozoides apresentam dois cromossomos diferentes (XY). Se um espermatozoide X fecundar o óvulo, teremos uma menina. Da mesma forma, quando o espermatozoide Y participar da fecundação, teremos um menino. Então podemos concluir que quem determina o sexo nos seres humanos é o espermatozoide.

     Agora vamos conhecer o sistema reprodutor (ou genital) masculino e feminino, os hormônios que atuam nesses sistemas e alguns métodos anticoncepcionais. Diferente dos outros sistemas do corpo que são iguais tanto para homem quanto para mulher, o reprodutor apresenta diferenças marcantes entre ambos os sexos.

Sistema reprodutor masculino

      Nos testículos existem mil pequenos tubos enovelados (túbulos seminíferos), nos quais são produzidos os espermatozoides. Pelos ductos eferentes eles são transportados para outro tubo, o epidídimo, no qual adquirem mobilidade. Do epidídimo passam ao ducto deferente, que desemboca na uretra, pela qual saem durante a ejaculação.

     As glândulas bulbouretrais ou de cowper, as vesículas seminais e a próstata produzam secreções que, com os espermatozoides, formam o sêmen ou esperma. A secreção das vesículas seminais é rica em substâncias nutritivas, que facilitam a sobrevivência dos espermatozoides durante sua viagem em direção ao óvulo. A próstata produz um líquido alcalino que neutraliza a acidez da uretra e das secreções vaginais. As glândulas bulbouretrais produzem um líquido que também ajuda a neutralizar a acidez da uretra.
     Os testículos são estimulados por dois hormônios produzidos pela hipófise: o hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH). O FSH estimula as células de Sertoli (que nutrem os espermatozoides) a desencadear a espermiogênese.  O LH estimula as células de Leydig a secretar testosterona, hormônio responsável pelas características sexuais masculinas.

Sistema genital feminino

     O sistema genital feminino é formado por um par de ovários e um par de tubas uterinas que desembocam no útero, órgão musculoso e oco, que aloja o embrião durante a gravidez. Dele sai a vagina, que abre no pudendo feminino (na antiga nomenclatura chamada de vulva), órgãos externos e recebe o pênis durante o ato sexual; através dela o bebê sai no momento do parto.

     A abertura da vagina e da uretra é protegida pelos grandes e pequenos lábios. Um pouco acima do orifício da uretra está o clitóris, que, por possuir muitas terminações nervosas, é muito sensível a estímulos, além de apresentar tecidos que se enchem de sangue durante a excitação sexual. Em mulheres virgens há uma membrana perfurada (hímen) fechando parcialmente a abertura da vagina, ela rompe-se no primeiro ato sexual.

     Os espermatozoides depositados na vagina nadam pelo útero até a parte superior das tubas, onde ocorre a fecundação. O zigoto sofre mitoses, de modo que, ao chegar ao útero, três a quatro dias depois, já está na forma de um pequeno aglomerado de células. Três dias depois ele se implanta no útero (nidação) e inicia-se a gravidez.
     Os ovários começam a funcionar já na fase embrionária, estimulados pelo hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG), produzido pela placenta. Por ocasião do nascimento, futuros óvulos situam-se no interior de “cachos” de células.
A produção dos ovócitos
     O ovócito humano é uma célula esférica, bem maior do que o espermatozoide. Quando há a união do ovócito com o gameta masculino, forma-se uma célula-ovo, com 46 cromossomos, a qual originará um novo ser humano.

     O processo de liberação pelo ovário de um ovócito pronto para ser fecundado é denominado ovulação.
     A primeira ovulação ocorre na puberdade, sob influência, principalmente, dos hormônios FSH e LH, produzidos pela hipófise. Essa liberação continua na vida da mulher até por volta dos 40 a 50 anos, quando a produção de ovócitos acaba. Durante a gravidez, geralmente, a ovulação é interrompida. 

Ciclo menstrual

     O útero é o órgão feminino especializado para abrigar um novo ser humano em desenvolvimento. Após a puberdade e enquanto houver ovulação, o útero prepara-se mensalmente para a gravidez. Esse processo ocorre sob influência, principalmente, dos hormônios estrógeno e progesterona, os quais são produzidos pelos ovários.

     O endométrio é a camada onde o ser humano em desenvolvimento se instala e, por isso, a que mais sofre modificações ao se preparar para a gravidez. Além de contribuir para a nutrição, o endométrio atua na proteção da célula-ovo durante a gestação.  

     O conjunto de modificações cíclicas pelas quais o endométrio passa, a fim de se preparar para a gravidez, é denominado ciclo menstrual. A duração do ciclo menstrual varia para cada mulher, no entanto, o mais comum é que ocorra entre 24 e 35 dias.
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Tabela de um ciclo menstrual

     A primeira menstruação de uma mulher é denominada menarca. Este é um acontecimento marcante na puberdade feminina. A última menstruação chama-se menopausa

     É comum as mulheres apresentarem um conjunto de características que sinalizam que a menopausa está próxima, o chamado climatério. Entre essas características, destacam-se: menstuações cada vez menos frequentes, aumento da produção de suor, sensação de ondas de calor pelo corpo, dores de cabeça, entre outras. Nesses casos, é preciso procurar um médico a fim de verificar os procedimentos para diminuir esses sintomas. 
    
    


  

sábado, 26 de novembro de 2016

A ASTRONOMIA: NO PASSADO E HOJE


O DIA E A NOITE

     Dia-noite, claro-escuro, Sol-Lua, dormir-acordar, tudo isso faz parte de uma rotina constante. Somos regulados por essa alternância tão natural que nem percebemos. Em nosso corre-corre sequer paramos para pensar no porquê dessa sucessão de dias e de noites. Mas, se hoje não nos preocuparmos em pensar sobre isso, no passado muitos estudiosos buscavam respostas para essa questão.

     Podemos imaginar que estas explicações dadas naquela época fossem muito simples, tais como: os dias e as noites são resultado do movimento do Sol ao redor da Terra; o Sol se esconde atrás das montanhas; a Lua esconde o Sol. Muitas vezes, as respostas para os questionamentos envolviam religião e magia, mas, em geral, baseavam-se na ideia de que o Sol se movia ao redor da Terra.

     Até o século XVI, era assim que os homens explicavam o aparecimento dos dias e das noites: de dia o Sol se movia ao redor da Terra e, à noite, se “escondia” do outro lado dela.

     Para sermos bem exatos, filósofos gregos, como Filolau de Crotona (século V a.C.) e Aristarco de Samos (310-230 a.C.) pensaram diferente. Para Filolau, a Terra teria movimento, e Aristarco acreditava que a Terra se movia ao redor do Sol.

     Essas ideias não foram aceitas e acabaram quase esquecidas, superadas pelas ideias de Aristóteles (384-322 a.C.) e de Ptolomeu (87-150 a.C.) que afirmavam que a Terra era fixa no centro do Universo. Essa ideia foi chamada de modelo geocêntrico (do grego, geo = terra; kentron = centro). O modelo geocêntrico influenciou o pensamento ocidental por mais de 1400 anos.
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Representação do modelo geocêntrico de Ptolomeu feita em 1893

NOVAS IDEIAS

     Em 1513, Nicolau Copérnico (1473-1543), em matemático e astrônomo polonês, construiu uma torre sem teto onde trabalhava sozinho, fazendo observações do céu a olho nu, ou seja, ele observava o céu sem o auxílio de instrumentos ópticos, com a luneta. À medida que fazia e refazia antigos cálculos, sua insatisfação com o modelo geocêntrico aumentava. Finalmente, ele percebeu que era preciso criar novas propostas. Assim, sugeriu que o Sol fosse colocado no centro do Universo e que a Terra fosse entendida como mais um planeta girando ao seu redor. Era a teoria heliocêntrica (do grego, heliós = Sol; kentron = centro).

GALILEU E O TELESCÓPIO

     No inicio do século XVII, o italiano Galileu Galilei (1564-1642) construiu suas lunetas e as direcionou para o céu: eram os primeiros telescópios. Com eles estudou a Lua, observou as estrelas e os planetas. Tudo que viu só fez aumentar suas dúvidas sobre o sistema geocêntrico.
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Galileu Galilei observando os planetas em seu telescópio

     Ao observar que o planeta Vênus, assim como a Lua, apresenta fases, Galileu passou a defender o sistema heliocêntrico.

TELESCÓPIO

     Galileu não inventou o telescópio. Esse instrumento teve seu pedido de patente registrado em 1608 por um fabricante de óculos, Hans Lippesrshey, que colocou duas lentes, uma em cada extremidade de um longo tubo e, com este equipamento rudimentar, percebeu que era possível ver à distância.

GALILEU E A IGREJA CATÓLICA

     Como dissemos, o sistema heliocêntrico alterava praticamente todas as bases da Astronomia e também gerava conflitos com ensinamentos religiosos da época. Por isso, quando publicou o Diálogo sobre os dois grandes sistemas do Univeso, Galileu foi chamado à Roma para se explicar. Foi considerado herege e condenado, passando o resto de sua vida em  prisão domiciliar.

     Somente em 1992, o papa João Paulo II pediu perdão pela condenação de Galileu.

AS IDEIAS DE GALILEU

     As fases de Vênus eram a prova de que ele se movimentava. Então, se Vênus tinha movimentos, por que a Terra também não os teria? E que movimentos eram esses?

     Galileu concluiu que o planeta Vênus se movia ao redor do Sol e ao redor de seu próprio eixo. Portanto, era bem provável que a Terra também fizesse esses movimentos.

     Mas, como isso se relaciona à nossa dúvida sobre a origem dos dias e das noites?

DIAS E NOITES

     Se admitirmos que a Terra se move ao redor de seu eixo imaginário, é bem fácil entender o fenômeno dia-noite. Quando o lado oposto a esse fica na sombra, é noite. E como o movimento terrestre é lento, a passagem de uma condição luminosa à outra é lenta, a claridade vai surgindo devagar ao amanhecer e desaparecendo ao anoitecer. Esse movimento da Terra ao redor de seu eixo imaginário é chamado de rotação.
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O movimento de rotação da Terra é responsável pelo fenômeno dos dias e das noites.

     Dia solar é o tempo médio que leva para que o Sol, visto da Terra, volte ao mesmo ponto no céu. Esse intervalo de tempo é dividido em 24 partes, então, podemos dizer que uma hora solar dura 1/24 e , portanto, um dia tem 24 horas.

     Como vimos, a Terra gira ao redor de seu eixo imaginário, realizando o movimento de rotação. Agora, vamos entender outro movimento realizado por ela: o movimento orbital, também conhecido como movimento de translação.
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O movimento de translação da Terra é responsável pelo fenômeno das estações do ano.

     Nesse caso, nosso planeta se movimenta ao redor do Sol, percorrendo um caminho quase circular que recebe o nome de órbita. A órbita terrestre é uma longa jornada que mede pouco menos de 1 bilhão de quilômetros, percorrido em 365,25 dias, isto é , um ano. Então podemos dizer que um ano é o tempo de uma viagem de aproximadamente um bilhão de quilômetros que a Terra faz em torno do Sol.

     A sucessão de anos acontece porque é como se a Terra iniciasse um percurso que a levasse a retornar a seu ponto de partida, reiniciando o caminho a cada 365,25 dias. Do mesmo modo, a cada recomeço, muitos fenômenos astronômicos que acontecem ao longo da trajetória da Terra também se repetem.

     Esses fenômenos têm reflexo sobre nosso planeta. Por exemplo, você sabe que, ao longo do ano, podemos notar várias mudanças no meio ambiente físico, isto é, nas condições ambientais: as temperaturas (aumentam ou diminuam), as chuvas (ficam mais ou menos frequentes), a luminosidade se altera (escurece mais cedo ou mais tarde).

O SOL
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O Sol é a estrela mais próxima do planeta Terra
     Como todas as estrelas que vemos no céu à noite, o Sol também é uma estrela, porém, ele está muito mais perto da Terra do que qualquer uma das que podemos observar. Sua distância média é de “apenas” 150 milhões de quilômetros aproximadamente.

     O Sol é apenas uma entre as mais de cem quintilhões (100 000 000 000 000 000 000) de estrelas que se supõe existir em todo o Universo.

     Apesar de não ser a maior nem a mais quente, o Sol é, para nós, a mais importante das estrelas.
     Comparando com o restante do Sistema Solar, tudo o que se refere ao Sol é maior: sua estrutura gigantesca compõe 99,8% da massa de todo o Sistema Solar.

     Mas, se o Sol lhe pareceu imenso, saiba que ele é uma estrela relativamente pequena; há outras muito maiores.

A LUA

     As pessoas em geral têm muitas certezas relacionadas à influencia da Lua como por exemplo, nascem mais bebês na lua cheia. Porém, essas certezas não são cientificamente provadas, e são vistas pelos pesquisadores como lendas, mitos, folclore ou senso comum.
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Lua, único satélite natural da Terra

     Então a Lua não exerce nenhuma influência sobre a Terra?

     Exerce sim, muita, mas não da forma como as pessoas costumam acreditar.

AS FASES DA LUA

     Uma noite de lua cheia é um espetáculo lindo e, apesar de a Lua apenas refletir a luz do Sol, seu grande disco prateado é capaz de clarear a mata ou o oceano, servindo como importante fonte de orientação para os animais.
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Fases da Lua

     Observe a Lua durante aproximadamente um mês (29,5 dias). Você verá que ela vai mudando de aspecto: de cheia, vai diminuindo até chegar à fase quarto minguante; então, continua diminuído e dá a impressão de ter desaparecido, é a fase de lua nova. A partir daí, podemos vê-la de novo com um fino C, que vai ficando mais largo até chegar à fase quarto crescente, continua aumentando para passar à fase de lua cheia, momento em que o ciclo recomeça.

     E por que a Lua nos mostra aspectos diferentes a cada dia?

     A Lua é uma esfera, e como tal, ao ser iluminada pelo Sol, só uma de suas metades reflete a luz, como a Lua se move ao redor da Terra, nem sempre estamos em posição de vê-la inteiramente iluminada.

     Se observarmos a Lua e a Terra de um ponto distante no espaço, veríamos que o movimento dos dois ao redor do Sol é parecido.

O SISTEMA SOLAR
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Configuração do Sistema Solar 

     O Sistema Solar compreende aquilo que poderíamos chamar de “domínios do sol”. Com seu tamanho gigantesco, ele é o centro de todo um sistema complexo formado por oito planetas, alguns planetas anões e um número não definido de corpos pequenos, categoria em que estão incluídos os asteroides e os cometas.

     Da perspectiva da Terra, o Sistema Solar é imenso, porém, comparado a outros corpos do Universo, ele é muito pequeno. Já vimos que o Sol é uma estrela relativamente pequena se comparada a outras que podem ser milhares de vezes maiores do que ele. Mas se o tamanho não chama atenção, foi no Sistema Solar que se formou o único planeta em condições de desenvolver e abrigar um número ainda não definido de espécies de seres vivos: o nosso planeta Terra. Pelo menos isso é o que sabemos até hoje...

COMO É O SISTEMA SOLAR

     Seria ideal se tivéssemos uma “fotografia de corpo inteiro” do Sistema Solar. No entanto, como ele é gigantesco, tudo o que temos quando queremos representá-lo são apenas desenhos. Além disso, distâncias tão grandes e tamanhos tão diversos não permitem uma representação cientificamente correta. Os espaços entre as órbitas são variados: alguns menores, outros maiores, e sempre imensos.

     Quando olhamos para a ilustração de um cinturão de asteroides, por exemplo, em que existem milhares de corpos, parece que há a formação de uma barreira intransponível. Porém, ainda que ali existam milhares de asteroides, eles se espalham por um espaço tão grande que seria possível atravessá-lo sem ver sequer um deles.

     Do mesmo modo, as imagens dos planetas e do Sol dificilmente estão representadas em proporções compatíveis com a dimensão real desses corpos, porque, se assim fosse, os planetas menores praticamente não apareceriam nessas representações.

     A partir de 2006, os especialistas consideraram que o Sistema Solar possui somente oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Plutão, que era considerado o último planeta do Sistema Solar, passou a ser classificado com um planeta anão, pois é muito pequeno (menor até que a nossa Lua) e com uma órbita bem diferente, em alguns momentos capaz até de cruzar a órbita de Netuno.

Fonte: conteúdo retirado do livro Ciências no século XXI - astronomia, água, ar e solo. Editora Atual. 6° ano. 
  
     
 


domingo, 29 de maio de 2016

REVISÃO PARA A PROVA DO 9º ANO - II UNIDADE - 2016


     Calor e temperatura não são a mesma coisa. Temperatura é uma grandeza física que indica o grau de agitação das partículas do material. Calor é a energia (energia térmica) que passa de um corpo para outro quando eles possuem diferentes temperaturas.

     Para medir a temperatura usamos o termômetro, que nos dá ideia apenas do grau de agitação das partículas.
     Termômetro é um instrumento utilizado para aferir a temperatura, ou seja, a agitação das moléculas de um corpo. Ele se baseia principalmente nos princípios de transferência de calor, no equilíbrio térmico e na dilatação térmica do mercúrio.
     A temperatura de um corpo indica a agitação média das partículas que compõem esse corpo.
     Quando aferimos a temperatura de uma pessoa, devemos deixar o termômetro em contato coma pele ao menos por 5 minutos. Esse é o tempo necessário para que aconteça a transferência de calor entre os corpos e estes entrem em equilíbrio térmico. Assim, a temperatura indicada no termômetro será a mesma apresentada pelo corpo da pessoa.
    Para maior eficiência, um aparelho de ar condicionado deve ser instalado em local alto. Assim, o ar frio (mais denso) que sai do aparelho empurra o ar quente do ambiente criando uma corrente de ar. O ar quente que sobe é então resfriado pelo aparelho.
          Os objetos de cor preta atraem calor, isto é, se dois matérias forem colocados ao Sol o que vai absorver mais calor é o de cor preta. Nos países de clima quente se recomenda o uso de roupas bancas porque roupas claras refletem a maior parte da energia radiante que recebem, ao contrário do que ocorre com as roupas escuras.
      No Brasil, as principais fontes de energia elétrica são as quedas d’água e os desníveis de rios. Por meio da construção de usinas hidrelétricas. Essas usinas são capazes de transformar a energia cinética da água que escoa dos reservatórios pelas turbinas em energia elétrica, aproveitando os desníveis e as quedas-d’água.
         Observe o esquema de funcionamento de uma usina geradora de energia elétrica.

     Esta é uma usina termelétrica.
     O recurso natural utilizado para a produção de energia elétrica nesse tipo de usina é o bagaço de cana, que é um recurso renovável.
     As usinas termelétricas podem utilizar, além de combustíveis fósseis, outros tipos de combustível em sua operação. Também podem utilizar combustíveis renováveis, como o biodiesel, o bagaço de cana e outros derivados de vegetais. Eles são chamados biocombustíveis e têm como vantagem ser renováveis e causar menor emissão de gases que aumentam o efeito estufa.
      A energia geotérmica tem sua origem no núcleo derretido da Terra, onde as temperaturas atingem 4 000 °C. Essa energia é primeiramente produzida pela decomposição de materiais radioativos dentro do planeta. As usinas geotérmicas assemelham-se às usinas nucleares no que diz respeito à conversão de energia térmica em cinética e, depois, em elétrica.
     A obtenção de energia elétrica nas usinas termelétricas se dá por meio da queima de combustíveis. O calor gerado dessa combustão aquece uma caldeira com água, produzindo vapor. O vapor, sob pressão, movimenta turbinas ligadas a dínamos que convertem a energia do movimento em energia elétrica.
    Os principais pontos negativos da construção de termelétricas é que elas são responsáveis pela emissão de diversos gases e poluentes atmosféricos que agravam o efeito estufa. Para sua utilização, é necessária a exploração de combustíveis para a queima, o que pode causar ainda mais impactos negativos no ambiente.
     O petróleo, um recurso não renovável, é a principal fonte de energia consumida no mundo. Energia eólica e energia das marés são as duas fontes alternativas de energia para a diminuição do consumo do petróleo.
     Mas esses recursos alternativos têm suas vantagens e desvantagens. As vantagens são a redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa e a redução dos impactos ambientais causados pela exploração do petróleo e seu refinamento. As desvantagens estão associadas ao rendimento da energia gerada e da especificidade do local exigida para a instalação de usinas eólicas e de marés.
     Dessa forma podemos citar as fontes de energia renovável e não renovável. Fontes renováveis: vento (energia eólica) e água (energia hidrelétrica), entre outras. Fontes não renováveis: madeira (energia termelétrica) e petróleo, entre outras.
     Os aparelhos listados a seguir transformam energia elétrica em outro tipo de energia. Veja:
·         Ferro elétrico: transforma energia elétrica em energia térmica.
·         Aparelho de som: transforma energia elétrica em energia sonora.
·         Abajur: transforma energia elétrica em energia luminosa.
·         Liquidificador: transforma energia elétrica em energia mecânica.
     Não demorar no banho; não deixar lâmpadas acesas sem necessidade; não dormir com a televisão ligada. Essas são algumas atitudes que devemos tomar para economizar energia.
     Falando em economia de energia, o forno de micro-ondas mais eficiente é aquele que forneceu a maior quantidade de energia em menos tempo.
     Para ser um bom condutor de energia elétrica, uma solução ou um sólido deve ter elétrons ou íons livres que, quando energizados, promovam um movimento ordenado das cargas, criando o fluxo elétrico de um ponto a outro.
     Os isolantes térmicos são aqueles que são maus condutores de calor ou de energia elétrica. Ex: madeira, plástico, isopor, borracha entre outros. É por isso que algumas panelas têm o cabo de madeira, dessa forma as pessoas não se queimam ao manuseá-las. Quando uma pessoa for manusear qualquer material elétrico, por medida de segurança deve usar luvas de borracha.
     Quando se está cozinhando e a panela com água ferveu, não adianta mais aumentar ou baixar o fogo do fogão a fim de fazer com que o alimento cozinhe mais depressa, porque uma vez que a água já está em ebulição, sua temperatura não aumentará enquanto se mantiver no estado líquido. Portanto, essa atitude não acelerará o cozimento.
      A temperatura de ebulição da água tem a ver com a altitude, ou seja, quanto mais alto você estiver, menor é a pressão atmosférica.
     Suponha que há uma paneja de feijão sendo cozinhado no Recife (nível do mar) e outra em La Paz ( 4000 metros de altitude em relação ao nível do mar). Em La Paz o feijão demoraria mais tempo para ficar pronto porque por estar localizada em uma altitude maior, a cidade apresenta pressão atmosférica menor. A diminuição da pressão leva à diminuição do ponto de ebulição da água; portanto, o feijão levará mais tempo para cozinhar.
     A atividade abaixo mostra como converter as temperaturas de Celsius ( ºC) para Fahrenheit ( ºF), as respostas serão confeccionadas em sala de aula.
     Converta de ºC para ºF.
1) A temperatura de ebulição da água é 100 ºC.
2) No inverno, em Garanhuns, faz 18 ºC em média.
3) No estado do Piauí, a maior temperatura registrada foi 50 ºC.

     Converta de ºF para ºC.
4)  José foi atendido em um hospital nos Estados Unidos, foi aferida sua temperatura e acusou 104 ºF. José estava com febre?
5) O professor Leopoldo foi viajar para a Holanda. Dentro do avião o capitão informou, por meio do autofalante, que a temperatura interna era de 68 ºF. Quanto vale em ºC.
6) No verão australiano, chegou a fazer 120,2 ºF. é o mesmo que _______ ºC.  





Quer saber mais sobre vulcões e sobre terremotos?

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Confira os posts sobre o assunto! Conheça causas, efeitos e entenda o que são essas manifestações da natureza!
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Vulcões e terremotos

Os vulcões e terremotos representam as formas mais enérgicas e rápidas de manifestação dinâmica do planeta. Ocorrem tanto em áreas oceânicas como continentais, e são válvulas de escape que permitem o extravasamento repentino de energias acumuladas ao longo de anos, milhares ou milhões de anos. Esses eventos são sinais de que, no interior da Terra, longe dos nossos olhos e instrumentos de pesquisa, ocorrem fenômenos dinâmicos que liberam energia e se refletem na superfície, modificando-a. Por outro lado, também existem formas lentas de manifestação da dinâmica interna terrestre. As placas tectônicas, conforme a teoria da Tectônica de Placas, incluem continentes e partes de oceanos, que movem-se em mútua aproximação ou distanciamento, a velocidades medidas de alguns centímetros por ano, assim contribuindo para a incessante evolução do relevo e da distribuição dos continentes e oceanos na superfície terrestre.

Fonte: http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/Geologia/Terra_Dinamica

Saiba mais, lendo os posts sobre vulcões e terremotos!

Abaixo, entenda a Escala Richter!

Escala Richter

Escala Richter

Vídeo sobre terremotos e vulcões