Agora são: .Horas e .Minutos - Bem vindo ao Blog Ciências Sempre!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Em 2009, estudantes terão Olimpíadas das Ciências



Alunos de todo o país vão ter, neste ano de 2009, mais uma competição de conhecimentos: a Olimpíada Brasileira das Ciências, que será organizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Ministério da Educação (MEC). A informação foi dada pela secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar, em entrevista à Agência Brasil.


"O projeto será para as séries iniciais e finais do ensino fundamental, além do ensino médio. O foco está na melhoria do ensino da ciência a partir desse debate que se cria com as olimpíadas", afirmou Pilar.


Segundo o conselheiro do grupo de trabalho de educação da SBPC Isaac Roitman, a idéia foi inspirada no sucesso da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, que atraiu na edição deste ano 18 milhões de alunos. Ela é promovida pela Sociedade Brasileira de Matemática, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), e os Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação.
"O principal objetivo das olimpíadas é ser um instrumento de estímulo e educação científica para os jovens tanto em escolas públicas quanto privadas. Além de funcionar como instrumento de identificação de talentos, ela cria um ambiente acadêmico que estimula os estudantes de forma positiva, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação", defendeu.
O modelo da competição deverá ser o mesmo das Olimpíadas de Matemáticas, promovida em parceria com o MEC.


Fiquem atentos!!!

Um ano de Ciências Sempre!



Hoje o blog Ciências Sempre completa um ano de criação. Recebemos visitas de todos os continentes, e isso nos deixa muito felizes, pois percebemos o crescente interesse por ciências. Bem mais de 10.000 pessoas passaram por aqui nesse primeiro ano! Espero que continuemos em 2009 crescendo juntos, nessa parceria que faz toda a diferença: ciências e você!!!


Abraços a todos!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Primeiro aniversário do Ciências Sempre!!!


NO DIA 31 DE JANEIRO DE 2009, O BLOG CIÊNCIAS SEMPRE COMPLETA SEU PRIMEIRO ANO DE EXISTÊNCIA! SEM DÚVIDA, ALCANÇAMOS UM ANO GRAÇAS AO APOIO DE VOCÊS!
OBRIGADO A TODOS QUE PESQUISAM, "XERETAM", PASSEIAM, ENFIM, HONRAM O BLOG COM SUA PRESENÇA!
CONTINUAREMOS COM A MESMA INTENÇÃO: FALAR DE CIÊNCIAS, DAS SUAS MARAVILHOSAS INTERVENÇÕES NA VIDA EM GERAL, SUAS CURIOSIDADES E MUITO MAIS.
CELEBRAREMOS DE VISUAL NOVO... AGUARDEM...
ABRAÇO A TODOS!!!


quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Astrônomos conseguem detectar atmosferas de mais dois planetas

Duas equipes de astrônomos anunciaram ontem ter conseguido detectar a presença de atmosferas em um planeta fora do Sistema Solar --pela primeira vez sem a ajuda de um telescópio espacial. Artigos publicados pelos dois grupos, que não têm relação entre si, abrem uma nova perspectiva para o estudo desses corpos celestes difíceis de encontrar.
Até agora, apenas cerca de 300 dos chamados exoplanetas foram detectados: um número bem menor do que teóricos acreditam que exista na Via Láctea, a nossa galáxia.
Além disso, praticamente tudo o que se sabe sobre atmosferas desses corpos se baseia em dados do Telescópio Espacial Spitzer, que observa na faixa dos raios infravermelhos, mas está a poucos anos de se aposentar.



Divulgação: Center for Astrophysics
Concepção artística do planeta extra-solar batizado com a sigla OGLE-TR-56b

Agora, porém, gases que recobrem planetas de dimensão similar a Júpiter foram detectados pelo equipamento principal do ESO --o Observatório Europeu do [Hemisfério] Sul-- e pelo telescópio Magellan Baade, ambos no Chile. As equipes que fizeram a descoberta são da Instituição Carnegie, de Washington, e do Instituto Astrofísico de Paris. Ambas estavam estudando a mesma estrela e identificaram o mesmo planeta, batizado ao final com a sigla OGLE-TR-56b.


Clima hostil

Segundo Mercedez Lozes-Morales, da Instituição Carnegie, a detecção foi possível porque o planeta encontrado apresentava condições ideais para tal. "A receita do sucesso é um planeta que emita muito calor, mas quase não tenha vento em sua atmosfera", afirma.

Fonte: - 15/01/2009

sábado, 10 de janeiro de 2009

A poderosa mordida dos tubarões-martelo

Tamanho e forma de músculos afetam sucesso da captura de presas, mostra estudo no litoral paulista


Os tubarões-martelo que ocorrem no litoral brasileiro vêm tendo suas populações reduzidas pela pesca excessiva. Estudo realizado com animais capturados no litoral paulista revelou novos dados sobre a musculatura envolvida na mordida de algumas espécies, o que, juntamente com outras informações sobre a anatomia, a biologia e a ecologia desses peixes, pode ajudar a compreender melhor sua evolução e seu papel no ambiente em que vivem.


Das oito espécies de tubarões-martelo existentes, seis já foram registradas no Brasil. Tais animais são facilmente identificáveis pelo formato da cabeça, que exibe extensões laterais nas quais estão localizados os olhos. Os tubarões-martelo formam, juntamente com os demais tubarões, as arraias e as quimeras, um grupo de peixes caracterizado pelo esqueleto cartilaginoso, e não ósseo.


Os tubarões-martelo que ocorrem no Brasil podem ser divididos em espécies de grande porte, que podem chegar a mais de 3 m de comprimento e se aventuram oceano afora (Sphyrna lewini, Sphyrna mokarran e Sphyrna zygaena), e de pequeno porte, que alcançam até 1,5 m de comprimento e ocupam a região mais costeira (Sphyrna media, Sphyrna tiburo e Sphyrna tudes).


O tubarão-martelo Sphyrna lewini é um dos encontrados nos mares costeiros do Brasil (foto: Wikimedia Foundation).

Até os anos 1970 era fácil encontrar essas espécies por quase toda a costa brasileira, mas a pesca predatória diminuiu drasticamente suas populações e limitou sua área de distribuição. Suas nadadeiras têm grande valor na culinária oriental e sua carne é consumida dentro e fora do país.

A aparência diferenciada dos tubarões-martelo desperta há muito tempo o interesse de pesquisadores. Sua anatomia (estudo da forma de músculos, esqueleto, cérebro etc.) tem sido estudada desde o século 19. A característica mais marcante – que deu origem ao nome popular dessas espécies – é a expansão lateral na parte anterior da cabeça, que apresenta formato de martelo e é chamada, tecnicamente, de ‘cefalofólio’. Essa projeção lateral da cabeça tem formato diferente em cada espécie.

Esses tubarões alimentam-se de peixes, crustáceos e moluscos e são responsáveis por alguns ataques contra seres humanos, mas estudos mostram que eles não fazem parte da lista de espécies mais agressivas de seu grupo. Durante sua alimentação, os tubarões-martelo utilizam uma estratégia chamada protrusão da mandíbula, ou seja, a projeção da arcada dentária superior para a frente, o que expõe mais os dentes e facilita a captura das presas.

Camila Mayumi Hirata dos Santos (mestranda), Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Universidade Estadual Paulista (Unesp – campus de Rio Claro),

Otto Bismarck Fazzano Gadig, Campus Experimental do Litoral Paulista / Unesp

Você leu apenas o início do artigo publicado na CH 255. Clique no link a seguir para baixar a versão integral em PDF (3,1 MB). O arquivo inclui ainda outros dois artigos publicado na seção Primeira Linha.

http://cienciahoje.uol.com.br/protected/134659

Nanobiotecnologia - Uma pequena grande revolução


Artigo discute os impactos do uso da nanotecnologia para a melhoria da saúde humana

Nanoprojéteis que atacam tumores, mas não intoxicam as células sadias. Nanopartículas que atingem um local específico do organismo para administrar com precisão um fármaco. Ficção científica ou realidade? Depois da agricultura, indústria e microeletrônica, a próxima revolução tecnológica já tem nome: nanotecnologia.

Esse novo ramo interdisciplinar do conhecimento humano já é uma realidade palpável e está presente em nosso cotidiano, inclusive em medicamentos e cosméticos. No entanto, seu emprego para a melhoria da saúde humana ainda é motivo de discussão em vários setores da sociedade. E você, leitor, está preparado para a nanotecnologia?

Nanofibras de dióxido de titânio, nanomaterial usado na produção de filtros solares já disponíveis no mercado mundial (foto: Kunal Mukherjee).

No filme Querida, encolhi as crianças, que passou nos cinemas na década de 1990, o cientista Wayne Szalinsky (interpretado pelo ator canadense Rick Moranis) inventa uma máquina que, por acidente, encolhe seus filhos e os do vizinho até o tamanho de insetos. Perdidos no jardim da própria casa, os personagens deparam-se com perigos fantásticos, como tempestades e a ameaça de serem devorados por formigas gigantes e outros ‘monstros’.
Um novo mundo? Nem tanto. Em ambas as escalas de tamanho (do metro, no caso das crianças no início do filme, e do centímetro, após sua redução acidental), a força gravitacional e a força de atrito predominam.
E se o equipamento estivesse ajustado para reduzi-los ainda mais? Que tal mil vezes mais que o tamanho de um grão de areia? Esse sim seria um mundo bem diferente daquele que costumeiramente vivenciamos. Nele, o papel da forças de gravidade é praticamente inexistente. Trata-se de um mundo dominado pelas forças de van der Waals, responsáveis, por exemplo, pela capacidade de as lagartas e os insetos andarem pelas paredes.
Os personagens do filme estariam em movimento aleatório (também conhecido como movimento browniano), ou seja, eles se chocariam uns com os outros e com qualquer coisa ao redor deles ininterruptamente (e não seria por vontade própria!).
Mas por que isso poderia ocorrer? Porque os personagens teriam sido reduzidos até a escala do nanômetro. Nela, os materiais têm propriedades únicas.
O prefixo ‘nano’ deriva da palavra grega ‘anão’, correspondendo a um termo técnico usado em qualquer unidade de medida (de comprimento, área, massa, volume etc.) para indicar um bilionésimo dessa unidade. Por exemplo, um nanômetro equivale a um bilionésimo de um metro.
A miniaturização de pessoas e coisas, como descrita acima, é pura ficção. Mas os fenômenos apresentados são reais. O estudo das propriedades dos materiais na escala do nanômetro é chamado nanociência. Quando esse conhecimento é empregado para a obtenção e o controle de nanomateriais com objetivos práticos e comerciais, é chamado nanotecnologia.
A lista completa das aplicações potenciais da nanotecnologia é vasta e diversificada. Mas, sem dúvida, um de seus maiores impactos na sociedade ocorrerá na área médica. Quando a nanotecnologia é aplicada às ciências da vida, é conhecida como nanobiotecnologia ou nanomedicina.
Mas como a nanobiotecnologia poderia influenciar na saúde das pessoas? A resposta é o que procuramos apresentar neste artigo.
Fernanda S. Poletto
Programa de Pós-Graduação em Química,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Adriana R. Pohlmann
Departamento de Química Orgânica, UFRGS
Sílvia S. Guterres
Faculdade de Farmácia, UFRGS
Você leu apenas o início do artigo publicado na CH 255. Clique no link a seguir para baixar a versão integral do artigo em PDF (1,9 MB)

Quer saber mais sobre vulcões e sobre terremotos?

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Confira os posts sobre o assunto! Conheça causas, efeitos e entenda o que são essas manifestações da natureza!
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Vulcões e terremotos

Os vulcões e terremotos representam as formas mais enérgicas e rápidas de manifestação dinâmica do planeta. Ocorrem tanto em áreas oceânicas como continentais, e são válvulas de escape que permitem o extravasamento repentino de energias acumuladas ao longo de anos, milhares ou milhões de anos. Esses eventos são sinais de que, no interior da Terra, longe dos nossos olhos e instrumentos de pesquisa, ocorrem fenômenos dinâmicos que liberam energia e se refletem na superfície, modificando-a. Por outro lado, também existem formas lentas de manifestação da dinâmica interna terrestre. As placas tectônicas, conforme a teoria da Tectônica de Placas, incluem continentes e partes de oceanos, que movem-se em mútua aproximação ou distanciamento, a velocidades medidas de alguns centímetros por ano, assim contribuindo para a incessante evolução do relevo e da distribuição dos continentes e oceanos na superfície terrestre.

Fonte: http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/Geologia/Terra_Dinamica

Saiba mais, lendo os posts sobre vulcões e terremotos!

Abaixo, entenda a Escala Richter!

Escala Richter

Escala Richter

Vídeo sobre terremotos e vulcões