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sábado, 10 de janeiro de 2009

A poderosa mordida dos tubarões-martelo

Tamanho e forma de músculos afetam sucesso da captura de presas, mostra estudo no litoral paulista


Os tubarões-martelo que ocorrem no litoral brasileiro vêm tendo suas populações reduzidas pela pesca excessiva. Estudo realizado com animais capturados no litoral paulista revelou novos dados sobre a musculatura envolvida na mordida de algumas espécies, o que, juntamente com outras informações sobre a anatomia, a biologia e a ecologia desses peixes, pode ajudar a compreender melhor sua evolução e seu papel no ambiente em que vivem.


Das oito espécies de tubarões-martelo existentes, seis já foram registradas no Brasil. Tais animais são facilmente identificáveis pelo formato da cabeça, que exibe extensões laterais nas quais estão localizados os olhos. Os tubarões-martelo formam, juntamente com os demais tubarões, as arraias e as quimeras, um grupo de peixes caracterizado pelo esqueleto cartilaginoso, e não ósseo.


Os tubarões-martelo que ocorrem no Brasil podem ser divididos em espécies de grande porte, que podem chegar a mais de 3 m de comprimento e se aventuram oceano afora (Sphyrna lewini, Sphyrna mokarran e Sphyrna zygaena), e de pequeno porte, que alcançam até 1,5 m de comprimento e ocupam a região mais costeira (Sphyrna media, Sphyrna tiburo e Sphyrna tudes).


O tubarão-martelo Sphyrna lewini é um dos encontrados nos mares costeiros do Brasil (foto: Wikimedia Foundation).

Até os anos 1970 era fácil encontrar essas espécies por quase toda a costa brasileira, mas a pesca predatória diminuiu drasticamente suas populações e limitou sua área de distribuição. Suas nadadeiras têm grande valor na culinária oriental e sua carne é consumida dentro e fora do país.

A aparência diferenciada dos tubarões-martelo desperta há muito tempo o interesse de pesquisadores. Sua anatomia (estudo da forma de músculos, esqueleto, cérebro etc.) tem sido estudada desde o século 19. A característica mais marcante – que deu origem ao nome popular dessas espécies – é a expansão lateral na parte anterior da cabeça, que apresenta formato de martelo e é chamada, tecnicamente, de ‘cefalofólio’. Essa projeção lateral da cabeça tem formato diferente em cada espécie.

Esses tubarões alimentam-se de peixes, crustáceos e moluscos e são responsáveis por alguns ataques contra seres humanos, mas estudos mostram que eles não fazem parte da lista de espécies mais agressivas de seu grupo. Durante sua alimentação, os tubarões-martelo utilizam uma estratégia chamada protrusão da mandíbula, ou seja, a projeção da arcada dentária superior para a frente, o que expõe mais os dentes e facilita a captura das presas.

Camila Mayumi Hirata dos Santos (mestranda), Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Universidade Estadual Paulista (Unesp – campus de Rio Claro),

Otto Bismarck Fazzano Gadig, Campus Experimental do Litoral Paulista / Unesp

Você leu apenas o início do artigo publicado na CH 255. Clique no link a seguir para baixar a versão integral em PDF (3,1 MB). O arquivo inclui ainda outros dois artigos publicado na seção Primeira Linha.

http://cienciahoje.uol.com.br/protected/134659

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