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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

NOVA ESPÉCIE DE SAPO DÁ À LUZ GIRINOS

Pesquisadores comprovam a existência de anuro com presas na Indonésia 



     Maior parte dos sapos bota ovos e alguns reproduzem filhotes, mas nunca foram registrados girinos, que são as larvas.

     Cientistas descobriram um sapo que dá à luz girinos. O anfíbio é um espécie de “sapo-vampiro”, que vive na ilha de Sulawesi, na Indonésia, e apresenta presas semelhantes a dentes usadas no combate. A maior parte dos sapos bota ovos e algumas espécies dão à luz filhote de sapo, mas nunca foi registrado o nascimento de girinos, que são larvas – a fase inicial da vida de anuros, ordem que inclui sapos, pererecas e rãs.

     A espécie foi descrita pela primeira vez na publicação cientifica Plos One. De acordo com o estudo, o pesquisador Jim McGuire, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, estava segurando um sapo quando testemunhou o nascimento de vários girinos. A experiência comprovou a suspeita fomentada há décadas de que existia uma espécie diferente de sapo com presas na Indonésia com esse comportamento.

     Os cientistas batizaram a nova espécie de Limnonectes larvaepartus. Ainda não se sabe como é feita a fertilização na fêmea, porque os sapos não possuem órgãos sexuais convencionais. Quase todas as seis mil espécies desse animal realizam a fecundação externa: a fêmea põe os ovos durante o acasalamento e o macho libera os espermatozoides para fertilizá-los.

     Duas espécies encontradas na Califórnia desenvolveram uma calda semelhante a um pênis que consegue fazer a fertilização, mas os cientistas não encontraram esse órgão na nova espécie. Em entrevista, o pesquisador Jim McGuire afirmou que o novo sapo é uma das 10 ou 12 espécies que evoluíram para a fertilização interna e é o único que dá à luz girinos, em vez de filhotes de sapo ou ovos fertilizados.

     Acredita-se que existiam até 25 espécies de sapos Limnonectes em Sulawesi, mas apenas 4 foram descritas até agora, incluindo o novo larvaepartus. Em entrevista à BBC News, o líder da equipe de herpetologia da Zoological Society of London (ZSL), Ben Tapley, declarou que a descoberta de uma nova forma de reprodução é importante e inesperada. “Este tipo de descoberta é realmente importante em Sulawesi, onde a maior parte da floresta está desaparecendo. É ótimo que estejamos aprendendo sobre essas espécies antes que seja tarde demais. “  

Fonte: Jornal do Commercio – 3 de janeiro de 2015 – Pesquisa publicada no caderno ciência/meio ambiente.
      
    

     

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Fonte: http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/Geologia/Terra_Dinamica

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