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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PEIXES ABISSAIS



Melanocetus johnsonii, Ser abissal

     Ser abissal é o que vive na zona abissal e apresenta modificações perante essa condição. Esses seres têm esqueletos leves e alguns podem engolir presas duas vezes maior que seu corpo, pois possuem um corpo elástico.
     Alguns apresentam luzes em seus corpos, produzidas por células luminosas ou por bactérias que lançam flashes ocasionais, ajudando à iluminar o ambiente.
     Alguns seres abissais possuem hastes para atrair as presas com uma luz na ponta, essa luz é gerada a partir de uma glândula de pele que compreende uma lente, refletor de duas substâncias químicas, a luciferina, que serve como combustível, e a luciferase que serve como catalisador, sendo lançadas, e provocando uma combustão, porém a luz lançada é uma luz fria, uma emissão de luz sem emitir calor junto. 

Hábitos

     Os hábitos desses seres são diferenciados, alguns sobem para a superfície à noite para alimentar-se de plâncton, alguns vivem nas profundezas. Os seres abissais são seres capacitados a viver em altas pressões, por isso a superfície não é uma zona restrita para eles, no entanto, como a maioria é cega ou tem visão prejudicada, não sobem a superfície. Alguns são capazes de enxergar até 10 vezes melhor que os humanos. 
     Alguns apresentam uma "vara de pesca" com que, literalmente, pescam seu alimento, na ponta dessa vara há geralmente algum tipo de isca ou uma luz que faz com que o alimento siga até sua boca. Existem muitas dificuldades para esses seres: as altíssimas pressões, as temperaturas baixas, a dificuldade de reprodução e de encontrar comida.

Reprodução

     A reprodução é outra dificuldade para esses seres. Um caso especial é o Melanocetus johnsonii em que o macho, ao encontrar a fêmea, se junta a ela, passando a ter a mesma circulação, como um parasita; a única serventia do macho é armazenar esperma para a fertilização da parceira. Outros seres abissais são hermafroditas, e quando não encontram um parceiro fecundam-se a si mesmos; em alguns a diferenciação sexual é apenas uma questão de amadurecimento. 

Outras espécies abissais

     Existem várias outras espécies abissais, como os crustáceos, as águas-vivas, as esponjas, os peixes-dumbo, os peixes de vidro, e etc. Não existem seres fotossintetizantes, portanto, não há possibilidade de existir vida herbívora nas fossas abissais, muitos se alimentam de plâncton, restos de peixe e de outros animais da superfície.

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Vulcões e terremotos

Os vulcões e terremotos representam as formas mais enérgicas e rápidas de manifestação dinâmica do planeta. Ocorrem tanto em áreas oceânicas como continentais, e são válvulas de escape que permitem o extravasamento repentino de energias acumuladas ao longo de anos, milhares ou milhões de anos. Esses eventos são sinais de que, no interior da Terra, longe dos nossos olhos e instrumentos de pesquisa, ocorrem fenômenos dinâmicos que liberam energia e se refletem na superfície, modificando-a. Por outro lado, também existem formas lentas de manifestação da dinâmica interna terrestre. As placas tectônicas, conforme a teoria da Tectônica de Placas, incluem continentes e partes de oceanos, que movem-se em mútua aproximação ou distanciamento, a velocidades medidas de alguns centímetros por ano, assim contribuindo para a incessante evolução do relevo e da distribuição dos continentes e oceanos na superfície terrestre.

Fonte: http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Zoologia/material_didatico/prof_marcello/Geologia/Terra_Dinamica

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