PEIXE BOI MARINHO (Trichechus manatus) |
O PEIXE
BOI MARINHO
O peixe-boi-marinho (Trichechus
manatus), também conhecido
como manati, manatim, manaí e vaca-marinha, é uma espécie de peixe-boi da família dos triquecídeos que pode ser
encontrada do litoral dos Estados Unidos até o Nordeste do Brasil. É o
mamífero aquático mais ameaçado no Brasil.
Pode medir, quando adulto, entre 2,5 e 4
metros e pesar 600 quilos.
É a espécie mais conhecida entre os sirênios. Estudo de determinação da idade do peixe-boi marinho, feito com base na contagem de crescimento do osso tímpano-periótico, indica que o animal mais velho tem idade superior a 50 anos.
É a espécie mais conhecida entre os sirênios. Estudo de determinação da idade do peixe-boi marinho, feito com base na contagem de crescimento do osso tímpano-periótico, indica que o animal mais velho tem idade superior a 50 anos.
A coloração do corpo é acinzentada e o
couro é áspero. Apresenta unhas nas nadadeiras peitorais e alimenta-se de algas,
capim marinho, folhas de mangue entre outros.
Herbívoro, precisa ingerir grande
quantidade de alimento, comendo de 8 a 13% do seu peso corporal por dia. Por
isso, os animais passam de 6 a 8 horas diárias se alimentando.
O intervalo médio entre o nascimento de filhotes é de três
anos, e os recém-nascidos medem até 1 metro e 60 centímetros. A fêmea permanece
com o filhote de 1 a 2 anos.
A TONINHA
A toninha-comum (Phocoena phocoena) |
A toninha-comum (Phocoena phocoena)
é um cetáceo da família Phocoenidae encontrado em águas temperadas frias do
hemisfério norte. A toninha-comum constitui um dos mamíferos mais pequenos dos
oceanos. As toninhas adoptam viver perto das zonas costeiras e nas beiras dos
esteiros, sendo a espécie da sua família mais doada de ver. A espécie, muitas
vezes costuma subir os cursos dos rios, tendo sido encontradas Toninha a
quilômetros do mar.
As
toninhas vivem nas águas mais temperadas das costas do hemisfério norte,
principalmente em áreas com uma temperatura média duns 15 °C. No oceano
Atlântico, encontra-se nas costas do leste dos Estados Unidos e na outra beira
do oceano, dende as costas da África ocidental até Groenlândia e Terra Nova
passando pelas costas de Espanha, França, Reino Unido, Irlanda, Noruega e
Islândia. No oceano Pacífico espelha-se desde o Mar do Japão, Vladivostok, o
estreito de Bering, Alasca até as costas de Seattle e Vancouver. Podem-se
encontrar também no mar Negro e no mar Báltico, onde as suas povoações estão
diminuindo.
As
toninhas comuns alimentam-se maioritariamente de pequenos peixes,
particularmente arenque, fodão, e o trancho. O maior mergulho da espécie
registrado foi duns 224 m. As crias da toninha necessitam o 7% ou 8% do peso do
seu corpo para poder sobreviver. Os principais predadores das toninhas são o
Tubarão-branco e a orca. Estudos da Universidade de Aberdeen em Escócia
descobriram que os arroaces atacam e matam as toninhas sem comê-las para
diminuir a competição pelo alimento no caso de haver escassez de peixe.
O BOTO CINZA
boto-cinza (Sotalia spp.) |
O boto-cinza (Sotalia spp.), também
conhecido como tucuxi, pirajaguara e boto-preto,
é um boto da família dos delfinídeos. Tem o hábito de viver em grupo. É
muito sociável. Como todos os cetáceos, tem de respirar ar periodicamente,
podendo, porém, permanecer submerso por longos períodos. Possui um biossonar que
lhe permite localizar objetos e se orientar, utilizando o som e o eco.
Geralmente, seus dentes são todos iguais, existindo apenas uma
dentição. A maioria dos botos-cinzas se alimenta de peixes e lulas e, ocasionalmente, de crustáceos.
A fêmea dá
à luz apenas um filhote, após um ano de gestação. Durante o trabalho de parto, é comum
a mãe ser ajudada por outros membros do grupo. O período de amamentação dura
sete meses em média. Os botos-cinzas são ótimos
nadadores, atingindo velocidades de até sessenta quilômetros por hora e
saltando até cinco metros acima da água. Podem viver até oitenta anos. Utilizam
a técnica de pesca em grupo, que facilita o cerco dos peixes. Seu tato é bastante desenvolvido. Ocorrem
muitos toques entre os botos, o que, segundo pesquisas, pode ser um tipo de comunicação. Sua principal ameaça são as redes
de pesca onde, por acidente, acabam ficando
presos e morrendo afogados. Desde 1986, são proibidas a pesca, caça,
perseguição ou captura de cetáceos nas águas brasileiras.
"Boto-cinza"
e "boto-preto" são referências ao seu dorso escuro e ao seu ventre
pardo-violáceo2 . "Tucuxi" é uma palavra
com origem nas línguas
caribes. "Pirajaguara" é oriundo da junção das palavras tupis pirá ("peixe") e yawara ("cão").
Estudo
publicado no ano 2011 na Proceedings of the Royal Society apontou que esta
espécie tem a capacidade de detectar campos elétricos (eletroreceptividade) por
meio de receptores localizados no focinho. Com isso, a espécie consegue
detectar presas em potencial com base nos campos elétricos que esses emitem, a
exemplo do que tubarões e arraias fazem. Este sentido existe também em algumas
espécies de peixes e anfíbios. Entre os mamíferos, este sentido é conhecido
apenas no ornitorrinco.
Os botos-cinzas podem ser
diferenciados em duas espécies:
Marinha (Sotalia guianensis)
Costuma viver entre a região
costeira do Panamá a Baia Norte de Florianópolis Santa Catarina,
passando pela região de Guaraqueçaba,
que é Área de Proteção Ambiental.
Fluvial (Sotalia fluviatilis)
Costuma viver nos rios da
região amazônica.
FONTES: WIKIPÉDIA E FUNDAÇÃO CHICO MENDES.
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