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terça-feira, 30 de setembro de 2014

MAMÍFEROS AQUÁTICOS



Fábia Luna
PEIXE BOI MARINHO (Trichechus manatus)

O PEIXE BOI MARINHO

     O peixe-boi-marinho (Trichechus manatus), também conhecido como manati, manatim, manaí e vaca-marinha, é uma espécie de peixe-boi da família dos triquecídeos que pode ser encontrada do litoral dos Estados Unidos até o Nordeste do Brasil. É o mamífero aquático mais ameaçado no Brasil. 

     Pode medir, quando adulto, entre 2,5 e 4 metros e pesar 600 quilos.
É a espécie mais conhecida entre os sirênios. Estudo de determinação da idade do peixe-boi marinho, feito com base na contagem de crescimento do osso tímpano-periótico, indica que o animal mais velho tem idade superior a 50 anos.

     A coloração do corpo é acinzentada e o couro é áspero. Apresenta unhas nas nadadeiras peitorais e alimenta-se de algas, capim marinho, folhas de mangue entre outros.

     Herbívoro, precisa ingerir grande quantidade de alimento, comendo de 8 a 13% do seu peso corporal por dia. Por isso, os animais passam de 6 a 8 horas diárias se alimentando.

O intervalo médio entre o nascimento de filhotes é de três anos, e os recém-nascidos medem até 1 metro e 60 centímetros. A fêmea permanece com o filhote de 1 a 2 anos.

A TONINHA
Phocoena phocoena vanlig tumlare.jpg
A toninha-comum (Phocoena phocoena
     
        A toninha-comum (Phocoena phocoena) é um cetáceo da família Phocoenidae encontrado em águas temperadas frias do hemisfério norte. A toninha-comum constitui um dos mamíferos mais pequenos dos oceanos. As toninhas adoptam viver perto das zonas costeiras e nas beiras dos esteiros, sendo a espécie da sua família mais doada de ver. A espécie, muitas vezes costuma subir os cursos dos rios, tendo sido encontradas Toninha a quilômetros do mar.

     As toninhas vivem nas águas mais temperadas das costas do hemisfério norte, principalmente em áreas com uma temperatura média duns 15 °C. No oceano Atlântico, encontra-se nas costas do leste dos Estados Unidos e na outra beira do oceano, dende as costas da África ocidental até Groenlândia e Terra Nova passando pelas costas de Espanha, França, Reino Unido, Irlanda, Noruega e Islândia. No oceano Pacífico espelha-se desde o Mar do Japão, Vladivostok, o estreito de Bering, Alasca até as costas de Seattle e Vancouver. Podem-se encontrar também no mar Negro e no mar Báltico, onde as suas povoações estão diminuindo.

     As toninhas comuns alimentam-se maioritariamente de pequenos peixes, particularmente arenque, fodão, e o trancho. O maior mergulho da espécie registrado foi duns 224 m. As crias da toninha necessitam o 7% ou 8% do peso do seu corpo para poder sobreviver. Os principais predadores das toninhas são o Tubarão-branco e a orca. Estudos da Universidade de Aberdeen em Escócia descobriram que os arroaces atacam e matam as toninhas sem comê-las para diminuir a competição pelo alimento no caso de haver escassez de peixe.

O BOTO CINZA
Sotalia fluviatilis
boto-cinza (Sotalia spp.)
     O boto-cinza (Sotalia spp.), também conhecido como tucuxi, pirajaguara e boto-preto, é um boto da família dos delfinídeos. Tem o hábito de viver em grupo. É muito sociável. Como todos os cetáceos, tem de respirar ar periodicamente, podendo, porém, permanecer submerso por longos períodos. Possui um biossonar que lhe permite localizar objetos e se orientar, utilizando o som e o eco. Geralmente, seus dentes são todos iguais, existindo apenas uma dentição. A maioria dos botos-cinzas se alimenta de peixes e lulas e, ocasionalmente, de crustáceos.

     A fêmea dá à luz apenas um filhote, após um ano de gestação. Durante o trabalho de parto, é comum a mãe ser ajudada por outros membros do grupo. O período de amamentação dura sete meses em média. Os botos-cinzas são ótimos nadadores, atingindo velocidades de até sessenta quilômetros por hora e saltando até cinco metros acima da água. Podem viver até oitenta anos. Utilizam a técnica de pesca em grupo, que facilita o cerco dos peixes. Seu tato é bastante desenvolvido. Ocorrem muitos toques entre os botos, o que, segundo pesquisas, pode ser um tipo de comunicação. Sua principal ameaça são as redes de pesca onde, por acidente, acabam ficando presos e morrendo afogados. Desde 1986, são proibidas a pesca, caça, perseguição ou captura de cetáceos nas águas brasileiras.

     "Boto-cinza" e "boto-preto" são referências ao seu dorso escuro e ao seu ventre pardo-violáceo2 . "Tucuxi" é uma palavra com origem nas línguas caribes. "Pirajaguara" é oriundo da junção das palavras tupis pirá ("peixe") e yawara ("cão").
     Estudo publicado no ano 2011 na Proceedings of the Royal Society apontou que esta espécie tem a capacidade de detectar campos elétricos (eletroreceptividade) por meio de receptores localizados no focinho. Com isso, a espécie consegue detectar presas em potencial com base nos campos elétricos que esses emitem, a exemplo do que tubarões e arraias fazem. Este sentido existe também em algumas espécies de peixes e anfíbios. Entre os mamíferos, este sentido é conhecido apenas no ornitorrinco.
     Os botos-cinzas podem ser diferenciados em duas espécies:
Marinha (Sotalia guianensis)
     Costuma viver entre a região costeira do Panamá a Baia Norte de Florianópolis Santa Catarina, passando pela região de Guaraqueçaba, que é Área de Proteção Ambiental.
Fluvial (Sotalia fluviatilis)
     Costuma viver nos rios da região amazônica.

FONTES: WIKIPÉDIA E FUNDAÇÃO CHICO MENDES.


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